MINHA DOCE DIABA - Tyler Clark

Capítulo 4 - MINHA DOCE DIABA

Olá pessoal, tudo bem com vocês!

Mais um capítulo para vocês se deliciarem com Tyler e sua doce diaba, Amy. 

Boa leitura❣

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Tyler Clark

Exausto após um dia caótico no hospital, finalmente libero meu jaleco branco encerrando o expediente. Marco um encontro com alguns amigos para um bom papo, em um pub aconchegante próximo. Quem sabe, a sorte me sorri e encontro uma gata para aliviar as tensões. Uma bebida e uma boa noite de sexo são a combinação perfeita para relaxar.

Não nego minha natureza. Confesso, sou um cafajeste, negar minhas necessidades. Sou movido pelo desejo, por impulso que pulsam em minhas veias. Não dá para viver reprimindo-os. A masturbação ajuda às vezes, mas hoje preciso de uma mulher, de me perder em seu corpo e saciar as necessidades.

Assim que chego ao bar, meus olhos se fixam nos caras, cada um com seus copos de uísque nas mãos. Caminho até eles, observando a atmosfera do local: decoração rústica em madeira escura, iluminação amena, um ambiente acolhedor e frequentado por diversas mulheres 'gostosas' e atraentes.

Chego até a mesa e cumprimento todos com um aperto de mão.

— Já pedimos uma dose para você, Tyler —, avisa Simon.

Oncologista respeitado, negro, alto, musculosos, com cabelos curtos, um pegador nato que arrasa corações dentro e fora do hospital, mas que mantém discrição sobre suas conquistas.

— Valeu, Simon! Estava precisando relaxar... — agradeço, sentando-me na cadeira e pegando o copo à minha frente.

Tomo um gole, degustando a bebida que desce queimando minha garganta.

— Sei como se sente, cara. Estávamos falando sobre isso... — retruca Bruce.

Outro médico, branco, ruivo, de olhos verdes e estatura mediana, um cara de boa aparência, boa pinta.

Não vou me alongar em detalhes sobre meus amigos. Meu foco aqui está noite, é beber e levar uma mulher para casa. E, neste quesito, o bar oferece diversas opções promissoras.

Em um dado momento, resolvemos trocar as doses por cervejas. Já estávamos na terceira long neck e pedimos uma porção para acompanhar. Ficamos ali, jogando conversa fora, papo aleatório e observando a mulherada. Conversa vai, conversa vêm, quando uma loira gostosa pra cacete entra no bar.

Esfrego minhas mãos no rosto com uma irritação descomunal, ao vê-la, com um vestido curto e sensual, que realçava suas curvas nos lugares certos. Deixando suas pernas levemente torneadas à amostra, e seus longos cabelos loiros soltos caindo em cascata. Revelando mais do que o necessário.

Exibindo sua sensualidade que me incomodou profundamente.

Uma delicia de mulher, cacete! –, pensei.

Mas a impressão que tive, era que ela estava vestida para "caçar". E essa ideia me causava e me desagradava um profundo incômodo. No fundo, eu sabia que estava sendo um idiota, um hipócrita, pois era a mesma atitude que pretendia ter nesta noite.

"Caçando"!

A palavra ecoava em minha mente, gerando um turbilhão de sentimentos conflitantes. Desejo e repulsa se misturavam, criando uma tensão interna que me deixa desconfortável e hesitante.

Mas, então, a minha diaba agindo da mesma forma... Era surreal para o ogro que habita dentro de mim. Não que as mulheres não tenham o mesmo direito, longe disso. Mas, a mulher em questão é que me perturba.