Capítulo 5 - MINHA DOCE DIABA

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Olá, leitores!

Resolvi postar um bônus para vocês. 

Boa leitura ❣

Capítulo 5

Tyler Clark

Aproximando-me da mesa onde Amy e Brandon conversavam animadamente. Ambos alheios à minha presença. Sem hesitar, puxei uma cadeira e me sentei, interrompendo-os sem cerimonia com um sorriso arrogante.

— Com licença? —, disse, minha voz carregada de confiança. — Vi os dois e resolvi cumprimenta-los. Não sabia que se conheciam? — proferi tudo de uma vez, me preocupar em ser educado.

Amy me fitou com os olhos azuis fulminantes, lançando um dardo de sarcasmo em sua voz em minha direção.

— Olá, Dr. Tyler, como está? — ela disse, sua voz carregada de ironia.

Fingi não notar sua irritação, dirigi meu olhar para Brandon, que demonstrou surpresa.

— Como vai Tyler? — ele saudou, surpreso com minha ousadia. — Amy e eu nos conhecemos há muitos anos. — responde secamente, um tom indecifrável em sua voz me intrigou.

Sua resposta me pagou desprevenido. No hospital, nunca havia notado qualquer interação entre os dois. Sempre estava atento aos que cercavam Amy, porém, jamais havia reparado na intimidade e interesse que Brandon demonstrava por ela.

Talvez no ambiente de trabalho fossem discretos, principalmente para evitar as fofocas, que eram muitas. Eu mesmo seguia essa regra, saindo com médicas, enfermeiras longe do hospital, evitando qualquer motivo para comentários maldosos. Sabia como meu irmão e cunhada sofreram com as más línguas

— Que interessante! — exclamei, apoiando meus cotovelos sobre a mesa.

— Amy e eu fizemos medicina na mesma Universidade —, Brandon esclareceu com orgulho segurando sua mão.

— Isso mesmo —, ela confirmou, soltando sua mão sutilmente. — Também somos de Vegas —, Amy acrescentou. — E tínhamos um amigo em comum —, completou, deixando-me ainda mais intrigado.

Quem era esse amigo em comum? — questionei-me intrigado.

— Que coincidência vocês estarem trabalhando no mesmo hospital. — afirmei, tentando disfarça minha curiosidade.

— Não foi coincidência —, ela disse. — Eu vim primeiro e, quando surgiu uma vaga na ortopedia, indiquei Brandon.

— Entendi! — foi à única coisa que consegui dizer, perplexo com a revelação.

A loira que eu desejava era mais complexa do que eu imaginava. Havia uma história entre e Brandon, uma conexão que eu desconhecia. A conquista pela diaba se tornava mais desafiadora, e eu precisava usar todas as minhas armas.

Segredos pairavam no ar, sussurrando histórias que eu ansiava por desvendar.

O interesse de Brandon por Amy, esse amigo em comum citado que a fez corar e seus olhos brilharem com uma emoção que eu não pude identificar. Algo os unia, algo que eu precisava descobrir. Discretamente, ela piscou várias vezes dissipando as lágrimas não derramadas.

Mantivemos uma conversa leve, descontraída e fluida. Tentando disfarçar a tensão que pairava no ar. Era evidente que eu era o intruso, o estranho que não pertencia aquele circula íntimo. Eles eram amigos de longa data, cúmplice de aventuras e segredos que eu desconhecia.

A persistente era meu lema, principalmente quando se tratava de uma mulher. E Amy era meu desejo obsessivo há algum tempo.

Estava fascinado e completamente cativo por ela, e não será esse seu amiguinho que iria me impedir.

Brandon finalmente anunciou sua partida. A despedia com Amy foi com um beijo demorado no rosto e um abraço apertado. Trocamos um aperto de mão frio e formal, com dois cavalheiros que se reconhecem como rivais.

— Na próxima você paga, Brandon —, ofereci, tentando amenizar a tensão.

— Ok, Tyler. — respondeu visivelmente contrariado.

Ele assentiu seus olhos carregados de frustração que não conseguia decifrar e, se retirou do pub, visivelmente contrariado.

— Agora a senhorita é inteirinha minha, Diaba. —, sussurro em seu ouvido, provocando um tremor no seu corpo.

— Eu também preciso ir, Tyler —, ela disse, com a voz firme. — Tenho que levantar cedo amanhã, e tenho certeza que você também —, finalizou, levantou pegando sua bolsa e colocando-a no ombro.

— Você está de carro? — perguntei, me levantando junto a ela.

Deixei algumas notas sobre a mesa

— Não, mas, não precisa se preocupar — responde, olhando na direção da saída. — Eu chamo um táxi, obrigada.

— Nem pensar. Eu a levo para casa, não vou deixá-la ir embora de táxi há essa hora —, decretei, a firmeza em minha voz era inegável.

Entrelacei sua mão entre a minha e caminhamos para fora do bar. Em nenhum momento ela se afastou, e a sensação de posse me dominava.

— Não é necessário, Tyler! — ela protestou.

— Não está em discussão, Amy —, fui enfadonho.

Seguimos de mãos dadas até o meu carro, estacionado em frente ao pub. Em nenhum instante ela tentou soltar. Destravei as portas, ajudei-a se sentar no banco do passageio e fechei a porta, contornando o veículo o lado do motorista.

Com o carro em movimento, Amy passou seu endereço, que ficava próximo do meu prédio. A notícia me agrada imensamente.

Um silêncio tenso, mas ao mesmo tempo confortável, se instalou entre nó.

Confuso eu sei!

Parei o carro em frente ao seu prédio, deligando o motor e me virando para Amy. Ela permanece imóvel, com uma estátua, travando uma batalha interna que seus olhos enigmáticos revelam. Sem hesitar, tomei as rédeas da situação. Destravei nossos cintos de segurança e a puxei para os meus braços. Ela fechou os olhos e se aconchega em mim, sem qualquer resistência.

É neste instante que decido me entregar ao desejo que me consome, e tomá-la para mim.

— Eu a quero! —, confessei meus olhos fixos aos dela. — Desde o dia em que você pisou no hospital, Diaba. — sussurrei próximo aos seus lábios. — Meus pensamentos não pertencem mais a mim —, revelando o segredo que ela já sabia.

Seu rosto é uma obra de arte, as maçãs rosadas, os olhos brilhando de excitação e seus lábios em formato de coração que se entreabrem levemente, buscando o ar. Inclinando a cabeça, encontro sua boca e a beijo com fervor. Um beijo molhado e quente que me tira todo o fôlego. Nossas línguas duelam, brincam em uma dança sensual, em um ritmo avassalador.

Meus lábios formigaram, uma onda de eletricidade percorrendo meu corpo e minha mente gira. Tudo em mim se torna um turbilhão de sensações minha cabeça rodou, se transformando em uma deliciosa bagunça.

Que boca deliciosa!

Amy me dominou por completo com um único beijo, quente, molhado e avassalador. Todas as células do meu corpo se entregaram a ela. Nunca em toda minha vida, em todas as minhas experiências, senti o que estou sentindo por essa Diaba feiticeira.

Nesse momento, eu tenho certeza absoluta de que estava perdido, e irremediavelmente entregue a Amy. Já pertencia à diaba, e a mais ninguém. Um único beijo bastou para que me corromper, e estragasse para todas as outras mulheres.

Ela me possui por completo, corpo e alma.

Maldita Diaba.

Só podia haver algum feitiço no seu beijo, era a única explicação para o que eu estava sentindo. Seu cheiro era embriagador, sua pele macia e cheirosa como um bálsamo. Meu corpo anseia e aclamava pelo seu.

Eu estava ferrado, isso era fato!

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MINHA DOCE DIABA - Tyler ClarkOnde histórias criam vida. Descubra agora