Capítulo 2 - MINHA DOCE DIABA

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Bom dia!

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Bom dia!

Bônus!!!

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Tyler Clark

O som estridente do meu celular me arrancou do sono, a melodia irritante ecoando pelo quarto escuro. Tateando o aparelho a luz azul incandescente banhando meu rosto ainda adormecido, desbloqueei a tela e vi o nome do meu melhor amigo. Amaldiçoando-o, atendi a chamada, era o Scott Wilson, do outro lado da linha.

Que seja algo muito importante a essa hora da madrugada.

— Tem que ser urgente, porra — vociferei, rosnando ao atender a chamada.

Já prevendo que nada de bom viria dessa conversa.

Scott, meu melhor amigo e um grande empresário parte de hotelaria no país, principalmente em Las Vegas. Era conhecido por sua personalidade excêntrica e seu estilo de vida agitada, principalmente a noite por conta do hotel/cassino que administrava. Sua fortuna, herdada e multiplicada por sua perspicácia nos negócios, nunca o impediu de buscar novas aventuras.

— Ty, você não vai acreditar no que descobri —, ele começou sua voz carregada de suspense. — O sobrenome Kent te lembra de alguém? — questionou.

— A única pessoa que conheço com esse sobrenome é a diaba — respondi, sentando-me na cama e esfregando os olhos cansados. — Porque está me perguntando isso?

— Conheci o magnata mais poderoso de Las Vegas, dono de um dos maiores cassinos daqui —, ele disse. — Adivinha o sobrenome dele? — perguntou com sua voz carregada de significado.

Um calafrio percorreu minha espinha. Amy, a mulher que me intrigava e atormentava, sempre foi um mistério. Ela era discreta, reservada sobre seu passado, e nunca mencionou ou revelou sua vida antes de se mudar para Los Angeles.

— Kent? —, sussurrei massageando as têmporas.

A possibilidade de Amy ter alguma ligação e com esse magnata revelava muito coisa: sua elegância, sua polidez, era refinada.

— Bingo! — Scott exclamou, sarcasticamente. — E adivinha o nome da filha dele? — ele provocou, me irritando.

— Amy! — murmurei a ficha finalmente caindo.

Um silêncio se instalou na linha, enquanto eu tentava processar essa informação bombástica. Amy, a diaba, a mulher misteriosa que me fascinava, era herdeira de uma fortuna inimaginável.

— Puta merda, cara —, confessei, minha voz baixa e rouca. — Eu não sei nada da vida dela. Só que veio de Las Vegas, mais nada. — murmurei ainda em choque olhando para a escuridão da noite.

Scott, sempre o provocador, não perdeu a oportunidade de me alfinetar.

— Muita consciência, não acha? Sua diaba ter o mesmo sobrenome de um magnata daqui? —, ele questionou, com sua voz carregada de malícia, e atiçando minha frustração.

MINHA DOCE DIABA - Tyler ClarkOnde histórias criam vida. Descubra agora