Teste de DNA

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Eu acordei bem tarde hoje acho que já se passavam das 10:00 da manhã tinha dormido muito tarde também passei a noite com Chichi fofocando, eu estava adorando ter a minha amiga aqui durante esses dias ela me ajudava muito a me distrair. Me espreguicei e dei bom dia ao meu bebê alisando a minha barriga como fazia todos os dias de manhã, mas estava com preguiça de levantar da cama o tempo tinha amanhecido bem friozinho e eu adorava esse tempo. Me enfiei novamente embaixo da coberta olhei para a cama de Chichi que ficava no meu quarto e estava vazia, acho que ela me disse ontem que iria visitar os pais hoje eles tinham se mudado daquela rua onde moravam quando nós éramos crianças estavam morando em um bairro mais distante agora e me lembrei de meu pai dizer que iria emprestar o carro para ela ir até lá. Eles adoravam Chichi, desde criança ela passava mais tempo em minha casa do que na casa dela e eu já a considerava como uma irmã, já que a minha própria irmã de sangue foi embora quando eu era muito pequena e nunca voltou.

Peguei meu celular para entrar nas minhas redes sociais e me deparo com uma mensagem do senhor Vegeta ele me mandava um bom dia e perguntava como eu estava e logo em seguida um arquivo era o resultado do meu teste de DNA. Abri o arquivo, mas não me surpreendi com o resultado, era positivo, mas claro que era, eu sabia que esse filho era do Vegeta eu nunca tive outro homem além dele. Ele me diz ainda que já tinha mandado o arquivo para Vegeta então a essa hora ele já sabia que eu nunca tinha mentido para ele, mas não havia nenhuma mensagem dele no meu telefone, não havia me procurado isso significava que nada tinha mudado, mas eu não sei porquê que por uns breves distantes eu esperei, não sei porque eu achei que aquilo mudaria alguma coisa. Mas não me importo, eu já havia decidido que não o quero mais na minha vida, pois nada vai mudar o que eu passei, tudo o que eu sofri a única coisa que eu sempre quis foi tirar aquela dúvida que com certeza pairava na cabeça dos Scott e provar que eu nunca fui uma oportunista e que eu nunca tentei dar um golpe do baú e a única coisa que eu quero daquela família é somente o que meu filho tem direito e mais nada, eu não quero nada deles porque eu sei que eu não vou conseguir fugir disso mesmo achando que talvez eu deveria sumir no mundo com meu filho e o criar bem longe daqui, bem longe daquela família, talvez só assim ele estaria seguro de verdade.

Decido levantar logo de uma vez todo esse assunto me deixou emburrada. Tiro a minha camisola e me visto com um vestido soltinho azul claro e um casaquinho bege estava bem friozinho. Vou procurar minha mãe e a encontro na cozinha ela estava dando aulas de português para um dos filhos da vizinha era um garotinho de uns oito a nove anos. Ela sorriu para mim quando me viu.

_ Bom dia meu bem, dormiu bastante hoje.

_ Bom dia mãe, fiquei até tarde conversando com Chichi. – respondo com ela alisando minha barriga.

_ Bulma eu já lhe disse que você precisa dormir cedo meu bem, não pode ficar até tarde assim, não faz bem para o bebê!

_ Eu sei mãe, mas quando eu e Chichi começamos a conversar não paramos mais.

_ Eu sei, mas tem que fazer um esforço para dormir cedo. Vai tomar seu café, eu comprei aqueles pães de açúcar que você gosta.

Ela me beija no rosto e cumprimento o garotinho e vou fazer um copo grande de café com leite para mim, coloco dois pães de açúcar num prato e vou tomar meu café na sala para não atrapalhar a aula dela. Minha mãe costumava dar aulas para os filhos das vizinhas para conseguir uma renda extra ela já era aposentada há alguns anos da sua profissão de professora, mas ela gostava de dar aulas mesmo que para um aluno só. Liguei a televisão para ver o que estava passando enquanto tomo meu café...

***

Alguns dias depois...

Participei de uma audiência que durou quase 5 horas e depois eu voltei para a sala, estava exausto, já era minha terceira audiência em dois dias, mas ganhei a causa, não poderia ser diferente o merda era inocente, só estava no lugar errado e na hora errada. Mas era trabalhar que me fazia esquecer, quando eu vestia o paletó e colocava minha pasta embaixo do braço eu me tornava um Scott, o advogado que só se importava em ganhar uma causa, era o que eu vinha tentando ser desde que cheguei aqui, era o que me mantinha firme.

Nas garras da sua PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora