Sequestro

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No dia seguinte pela manhã eu tinha um exame para fazer na clínica da doutora Lizz. Vegeta tinha pedido para que eu não saísse de casa, mas eu não poderia perder aquele exame e também estaria com Lazuli e com todos os meus Vegetassauros comigo não teria nenhum problema. Sai com Lazuli escoltada por mais dois carros com seguranças, no caminho até a clínica tive que ouvir Lazuli conversando com o namorado praticamente todo o caminho eles estavam numa conversa animada e picante e ela não tinha um pingo de vergonha por eu estar do lado.

Cheguei à clínica e fiz o exame à doutora receitou mais algumas vitaminas e me deu mais algumas recomendações. Mas uma coisa muito estranha aconteceu quando saímos da clínica. Entramos nos carros e pegamos a estrada, estávamos indo para o atelier, poucos minutos depois vimos horrorizadas quando o carro da frente foi atingido por um tiro de bazuca, tudo foi muito rápido, o estrondo foi muito forte e atingiu a parte lateral do carro o segurança que dirigia perdeu o controle, saiu da estrada e explodiu no acostamento. Puta merda, a explosão foi muito forte e não sabíamos de onde tinha vindo aquele tiro. Fuller que dirigia o carro que eu estava tentou desviar do carro que pegava fogo em nossa frente ele jogou o carro para direita, tentando não perder o controle dele também. Ouvimos muitos tiros agora, vindos de todos os lados e alguns deles acertaram os pneus do carro que explodiram, eu e Lazuli gritamos em pânico e nos seguramos as alças do teto, coloquei a mão em minha barriga institivamente. Fuller não estava conseguindo controlar o carro, olhei para trás e percebi que o outro carro com os seguranças que estavam atrás também estava sendo alvejados. Puta merda estamos sendo atacados!

Fuller tentava dirigir o carro que estava com os pneus furados, mas estava perdendo o controle, tentei me segurar no banco, meu Deus, o que está acontecendo? Alguns carros pararam na nossa frente e muitos homens armados saíram começando a disparar em nós com armas potentes.

_ Se abaixem! – Fuller gritou sacando uma arma e atirando nos homens, os outros seguranças atrás faziam o mesmo. Lazuli e eu nos abaixamos para tentar nos proteger, se o carro não fosse blindado já teríamos sido atingidos tapei os meus ouvidos sem saber o que fazer. Fuller começou a gritar sem parar pelo fone de ouvido enquanto tentava atirar e sair dali ao mesmo tempo.

_ ESTAMOS SENDO ATACADOS, EQUIPE, CÓDIGO VERMELHO, CÓDIGO VERMELHO!!! – ele gritava, enquanto tentava desviar dos tiros, outro tipo de bazuca atingiu o carro de trás e o mesmo saiu rolando pela pista, rolou em um barranco e explodiu. Meu Deus, eu estou em Pânico e não sei o que fazer, acho que nem respirava. Lazuli segurava minha mão e ela estava tão assustada quanto eu. Os homens armados e com capuz no rosto cercaram o nosso carro, Fuller tentou passar por cima deles, mas estava sendo difícil pra ele controlar aquele carro com dois pneus furados, eles continuaram atirando e o para-brisa não suportou o impacto das armas potentes e se quebrou.

Os homens gritavam com Fuller o mandando parar, ele não teve escolhas, pois agora não tínhamos mais a proteção da blindagem, freou bruscamente, ainda falava no fone explicando toda a situação e estava muito nervoso. Os homens com capuz e roupas pretas nos cercaram, estavam segurando rifles ak-47. Olhei para todos os lados e nos vi completamente cercados e os outros seguranças estavam mortos. Um dos homens mandou Fuller sair do carro com as mãos na cabeça, sem escolhas o rapaz teve que sair, mas assim que desceu ele sacou sua arma e começou a atirar, mas havia muitos homens ele não conseguiu fazer muito, ainda conseguiu acertar uns dois homens, mas foi alvejado por muitos tiros. Gritei ao ver o pobre rapaz sendo morto ao tentar nos proteger, olhei para todos os lados e não tinha mais nenhum segurança todos foram abatidos e eu estava sozinha com Lazuli e os homens armados agora.

Um dos homens se aproximou do carro, eu estava em Pânico e meu corpo todo tremia olhei para Lazuli do lado que estava do mesmo jeito que eu, iríamos morrer ali, aqueles caras iriam nos matar. A porta do meu lado foi aberta bruscamente e o homem apontou uma arma para mim.

Nas garras da sua PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora