𝟎𝟏𝟎 - 𝐀𝐋𝐌𝐎𝐂̧𝐎

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Melissa Santino - SP

Acordei de manhã e sai da cama com o maior cuidado já que Tavin estava abraçado na minha cintura e não largava por nada, mas mesmo assim não queria acorda-lo agora, estava cedo demais e eu percebi que ontem ele foi dormir depois de mim por ter ficado para terminar o filme que estavamos assistindo antes.

Fui até o meu guarda roupa, peguei um short jeans lavagem clara e uma camiseta larga que tinha a estampa de um ghostface com a máscara e a faca sujas de sangue, peguei minhas peças intimas e fui para o banheiro. Tomei um banho e lavei meu cabelo.

Depois do banho, eu me vesti e penteei meu cabelo, não estava afim de arrumar ele então apenas deixei secando naturalmente, voltei para o meu quarto e no corredor eu já podia escutar vozes, chegando mais perto reconheci que era minha mãe conversando com o Otávio.

- Ah, bom dia, filha, vim perguntar se a Sofia ia vir aqui hoje - minha mãe fala assim que percebe a minha presença no quarto - mas dai eu não te achei, só achei seu amigo, inclusive, um doce de menino viu? Educado, simpático e ainda é bonito.

- Brigado - ele agradece sorrindo sem graça.

- A gente chegou tarde ontem e você já tava dormindo, mas esse é o Tavin, ele veio me trazer em casa ontem mas achei que estava muito perigoso para ele voltar para casa sozinho - explico tudo que havia acontecido para minha mãe.

- Um prazer te conhecer, Tavin. Vocês querem tomar café? - ela pergunta mudando de assunto do nada, enfim, vai entender a minha mãe.

- Eu quero, tô morrendo de fome - digo passando a mão pela minha barriga.

- Hm, eu aceito - meu amigo aceita.

- Vou esperar vocês lá em baixo, e antes que eu me esqueça, a Sofi vem almoçar com a gente hoje, Mel? - minha mãe questiona.

- Ela disse que vinha mas não sei não - dou de ombros.

- De qualquer jeito, vou fazer comida a mais porque se ela não comer, eu como - disse e sai do quarto fechando a porta.

- Nossa, sua cama é mó confortável, só de deitar nela já dá mó moleza - Tavin fala se deitando novamente e se enrolando nos cobertores.

- Nem vem, Otávio, eu preciso arrumar meu quarto, anda, vai levantando e indo se arrumar para tomar café - falei pulando na minha cama e começando a puxar os cobertores dele.

Ele resmungou por mais alguns minutos mais logo se Levantou, ele pegou suas coisas que estavam na cadeira e foi para o banheiro se arrumar. Eu comecei a arrumar o quarto, abri as janelas e cortinas, desliguei o led, dobrei as cobertas, estendi o lençol e ajeitei os travesseiros no lugar certo.

Quando acabei, Tavin entrou no quarto quase de imediato.

- E minha samba canção? - questiono.

- Agora é minha samba canção - fala botando a peça de roupa dobrada em baixo do braço, eu olhei para ele indignada, que menino ordinario! Não podia dar confiança para ele mesmo, ou essas coisas acontecem.

𝙋𝙖𝙧𝙖 𝙨𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚 - 𝙏𝙖𝙫𝙞𝙣Onde histórias criam vida. Descubra agora