𝟎𝟑𝟖 - 𝐅𝐋𝐎𝐑𝐄𝐒

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Melissa Santino - SP

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Melissa Santino - SP

Acordei sentindo todo meu corpo dolorido e a dor de cabeça veio quase de imediato, maldita bebida.

Me levantei da cama e na penteadeira da Sofia tinha um comprimido, um copo de água e um bilhete: "Sai para comprar algumas coisas, toma o remédio e pode ir tomar café", essa menina me conhece mesmo, com certeza ela ja sabia que eu ficaria de ressaca.

Tomei o remédio e sai do quarto indo para o banheiro, no caminho, vi a vó de Sofia na cozinha e desejei um bom dia para ela.

Lavei meu rosto, escovei os dentes e desfiz alguns nós do meu cabelo, voltei para o quarto e fui trocar de roupa, coloquei um short jeans de lavagem clara e uma regata branca, passei meu perfume e estava pronta, pronta para ficar em casa.

Sai do quarto novamente e fui para a cozinha aonde dona Marli estava.

- Senta aí, fia, vamo tomar um café - disse e assim eu fiz.

Ela se sentou também e eu servi um copo de café, colocando duas colheres de açúcar em seguida, café para mim não pode ser muito amargo.

- Você trabalha com oque? - a mais velha perguntou.

- Eu sou fotográfa - respondo e ela assente.

- É uma boa profissão - diz e eu dou um sorriso para ela.

Fiz um pão com margarina e queijo para mim e comecei a comer, não sei explicar, mas parece que tudo na casa de pessoas mais velha fica mais gostoso.

- Eu vou ir estender roupa, mas pode ficar a vontade - fala se levantando da cadeira.

- Pode deixar que eu ajudo a senhora - digo me levantando também e terminando de comer o pedaço de pão que estava na minha mão.

- Não precisa, fia - ela negou.

- Eu faço questão! A senhora me tratou tão bem, quero retribuir o favor - eu insisto.

Depois de tanto insistir, a avó de Sofia acabou desistindo e deixou eu ajudar ela a estender as roupas no varal.

[...]

Era de tarde e eu e Sofia estavamos sentadas na frente da casa da vó dela enquanto bebiamos e conversavamos sobre diversas coisas, na verdade, Sofia falava sobre varias coisas, por que eu só sabia falar do Tavin.

- AI QUE VONTADE DE ARRANCAR OS MEUS TÍMPANOS - Ela fala colocando as mãos no rosto.

- Me deixa falar dele, já que eu não posso mais falar com ele - digo.

𝙋𝙖𝙧𝙖 𝙨𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚 - 𝙏𝙖𝙫𝙞𝙣Onde histórias criam vida. Descubra agora