𝟎𝟐𝟔 - 𝐀𝐏𝐀𝐈𝐗𝐎𝐍𝐀𝐑

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Otávio Bortioli - SP

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Otávio Bortioli - SP

Caralho, eu tô muito fudido mesmo.

Percebi isso quando fiquei sem falar com a Melissa, parecia que a todo momento faltava algo, e realmente faltava, era ela.

Eu achei que todo o sentimento passaria depois de levar um fora, mas não passou, acho que é porque eu gosto de sofrer por mulher mesmo, não é possível.

Já tinha vários relacionamentos, escondidos da internet, claro, a maioria não chegou a ser um namoro, era mais coisa de ficar. Mesmo com tanta experiência, nada doque eu já senti se compara ao que eu sinto pela Melissa, ela me hipnotiza apenas com o olhar, é algo que eu nem sei explicar.

Depois da nossa conversa, eu tentei esquecer ela, bebi, fumei, fui para festas, fiquei com garotas, mas nada tirava ela da minha cabeça.

Bendita morena dos olhos azuis.

Eu pareço um grande idiota quando estou perto dela, não consigo nem disfarçar como eu realmente gosto dela, eu até tento, mas na maioria das vezes nunca dá certo.

No dia que nos beijamos, eu realmente achei que estava sonhando ou só delirando, até porque eu não acreditei que a Melissa me beijou, sei lá, sempre pensei que se acontecesse alguma coisa entre nós eu que tomaria uma atitude.

Eu fiquei feliz como uma criança, e olha que foi só um selinho. Quando determinamos uma amizade colorida, aí sim eu fiquei radiante, não teve filho da puta que estragou o meu dia.

Agora a Melissa estava cochilando ao meu lado encostada no meu ombro, eu fazia cafuné nela e escutava a música que tocava no fone. Eu olhava para ela como se fosse a coisa mais linda do mundo, e realmente era.

Desde que ela cochilou, eu fiquei olhando-a, admirando como ela era linda, cada centímetro era perfeito. Sinto que poderia ficar olhando para ela por dias, semanas, meses e anos, até séculos, eu nunca me cansaria de olha-lá.

Se falasse para o Otávio da noite daquela Aldeia que ele se apaixonaria pela fotográfa, ele nunca acreditaria e até riria de tudo.

[...]

- Quer ficar em casa comigo? - Melissa questionou quando a van parou em frente a casa dela.

- Olha, eu nem ia, mas já que insisti - digo e ela dá risada.

Pegamos nossas coisas e descemos da van dando tchau para nossos amigos. Descemos da van e entramos na casa da Melissa.

- OIII MÃE - ela disse feliz indo até a mãe dela e a abraçando.

- Oii Mel, como foi a viagem? - a mulher questiona.

- Perfeita - Melissa responde com um sorriso no rosto.

- Ah, oii, Otávio, como você tá? - ela me notou e veio me abraçar.

- Oii, tia, eu tô bem e a senhora? - falo abraçando ela.

𝙋𝙖𝙧𝙖 𝙨𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚 - 𝙏𝙖𝙫𝙞𝙣Onde histórias criam vida. Descubra agora