Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Melissa Santino - SP
- Já vai? - minha prima questiona fazendo beicinho.
- Já, to sem responder ninguém desde ontem, Sofia deve estar querendo arrancar o meu pescoço - digo.
- Se cuida tá? - me puxou para um abraço.
- Pode deixar, você também e vê se aparece mais vezes - falei fazendo carinho nas costas dela.
- Tchau, Lissa, te amo - beijou minha testa.
- Te amo também - falo sorrindo para ela.
Me despedi dela e sai andando, minha mãe deve estar quase tendo um ataque. O carregador da minha prima estragou então não consegui carregar meu celular desde ontem.
Até tentei mandar mensagem pelo Instagram para meus amigos pelo celular da minha prima, já que não lembrava o contato deles de cabeça, mas famoso é foda né.
Também tentei mandar mensagem por lá para minha mãe, mas ela é velha né.
Minha mãe só usa o Instagram para três coisas: dar feliz aniversário, postar frases motivacionais e postar foto minha pequena para passar vergonha.
Cheguei em casa e entrei, tudo muito quieto, a essa hora já era para minha mãe estar escutando música enquanto arruma a casa.
Vi Sofia dormindo no sofá assim que abri a porta, estranhei mas subi para o segundo andar em silêncio.
Entrei no meu quarto e procurei o carregador, botei meu celular para carregar e fui tomar banho.
Peguei um short legging cinza e uma camiseta preta que era do meu namorado. Fui para o banheiro e fechei a porta, tomei um banho demorado para lavar meu cabelo e esfoliar a minha pele.
Terminei o banho, me vesti e penteei o cabelo, passei óleo nas pontas e sai do banheiro. Escutei conversas no andar de baixo, uma delas parecia estar chorando então desci as escadas rapidamente.
Chegando lá em baixo, minha mãe chorava enquanto Sofia tentava consolar ela, oque tá acontecendo?.
- Oque aconteceu? - pergunto indo até elas com uma expressão preocupada.
- Melissa, graças a Deus - Sofia veio até mim me abraçando enquanto eu olhava para ela sem entender.
- Onde você se meteu, minha filha? - minha mãe veio até mim me abraçando também.
- Tava na casa da vó, fui passar a noite com a prima - explico abraçando minha mãe.
- E porque não avisou? Tá todo mundo preocupado com você - ela dizia fazendo carinho no meu cabelo.
- Meu celular ficou sem bateria, consegui botar carregar só agora - digo.
- Tavin tá louco com você, tá toda hora mandando mensagem no grupo perguntando se te acharam - Sofia disse.
- Imagino - falo e quase dei risada, sei que é sério mas me dá vontade de rir em momentos sérios.
[...]
Bati na porta de Tavin e logo a mãe dele abriu a porta.
- Mel, que bom te ver! Otávio disse que você tinha sumido - ela me puxou para um abraço.
- Acabei ficando sem bateria e não consegui responder ninguém, mas estou bem - falei sorrindo levemente para ela.
- Que bom que você está bem, já pensei que não conseguiria ter o primeiro almoço com você sendo oficialmente a minha nora - ela disse e nós damos risada.
- Vou ir lá ver o meu namorado, ele já ficou sem mim por muito tempo - digo e ela assente.
Fui para o quarto do meu namorado e abri a porta devagar, vendo ele virado para parede, fechei a porta atrás de mim tentando não fazer barulho. Quando me aproximei dele, pude escutar ele chorando baixo.
Automaticamente senti meu coração se despedaçando, só de pensar que ele podia estar chorando por minha causa me deixava mal.
- Amor? - chamei por ele com a voz suave.
Otávio olhou para trás rápido, assim que me viu, ele levantou e me abraçou. Meu namorado me abraçou fortemente, enterrando o rosto na curvatura do meu pescoço enquanto continuava chorando.
Fiquei em silêncio, apenas esperando o tempo dele para conversarmos. Levei uma de minhas mãos para o cabelo dele, fazendo carinho para tentar acalmar ele.
- Fiquei com medo de ter acontecido alguma coisa com você - foi a primeira coisa que ele disse ainda com o rosto no meu pescoço.
- Não aconteceu nada. Me desculpa por não ter dado nenhuma notícia - me Desculpei acariciando seu cabelo.
Otávio continuou em silêncio, ainda me abraçando. Com o tempo sua respiração se regulou e eu não escutava mais seu choro, significando que ele havia se acalmado.
- Eu te amo, Melissa - ele diz tirando o rosto do meu pescoço, me olhando nos olhos.
- Eu te amo muito, Otávio, muito mesmo - falei olhando nos olhos dele.
- Não me dá um susto desses de novo, por favor - pediu colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.
- Vou tentar - dei um pequeno sorriso e ele sorriu também.
Otávio segurou meu rosto entre as mãos e me deu dois selinhos, logo iniciando um beijo de verdade. Passei meus braços por cima de seu pescoço e Otávio segurou na minha cintura com uma de suas mãos, com a outra ele segurou no meu pescoço, enfiando a mão entre meu cabelo, fazendo carinho na minha nuca e as vezes puxando meu cabelo.
Fiz carinho na nuca dele, vez ou outra arranhando ele ali, fazendo o garoto se arrepiar.
Quando a falta de ar nos atingiu, separamos o beijo com três selinhos e encostamos nossas testas, olhando um no olho do outro.
Sorrimos e eu abracei Otávio de novo, incrível como pouco tempo longe dele me fazia sentir uma saudade enorme.
- Quer ver um filme? - pergunta e nós rimos.
- Claro - sorri para ele.
Deitamos na cama de Otávio e ele colocou um filme na TV, Invocação do Mal, ele me conhece tão bem.
Meu namorado estava deitado na minha barriga enquanto eu fazia cafuné no cabelo dele.
