Querer

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S/n Kriston Point Of View
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Seguro a mão de Flávia que me puxava pelo corredor da casa de Jade. Meu coração estava acelerado, eu não entendia muito bem o que estava se passando na minha cabeça.

— A quanto tempo a Jade saiu? — Me pergunta com um Tom baixo. Viramos nossas cabeças assim que escutamos um gemido abafado.

— Uns 30 minutos? Não faço a mínima ideia — Flávia abre uma porta nos empurrando para dentro do quarto escuro. Automaticamente eu já sabia o que iria acontecer. E meu corpo queria aquilo mais que minha própria consciência.

Havia um ponto de luz que vinha da janela. Mostrando seu rosto sério, por um momento tive medo daquele olhar, mas assim que Flávia cola nossos corpos, seguro seu rosto para cima. Encarando suas iris.

— Não acha que já está bom meu beijo como presente? — Pergunto provocando-a.

— Seu beijo é nossa competição. E eu não quero só competir. E... Acho que já enrolamos demais — Dou uma risada achando aquilo divertido.

— Pra quem me odiava... Isso é, um tanto estranho — Puxo sua cintura enquanto era empurrada até a cama.

— Quer um plot? Eu nunca te odiei, eu só tinha raiva, da raiva que você me causava — Minhas costas batem no colchão de forma agressiva. Seja o que Deus quiser, eu estou pronta.

— Então desconta, a raiva que eu te causei, em mim — Ao dizer aquilo, Flávia sobe em cima de mim afastando minha perna, colocando a sua em meu centro. Suas mãos estavam cada uma do lado de minha cabeça.

Ela me puxou para um beijo. No começo, foi calmo, quase exploratório. Seus lábios pressionaram os meus com uma leveza que me fez suspirar contra sua boca. O beijo ganhou intensidade, se tornando ardente e possessivo. Flavia dominava, suas mãos firmes segurando minha cintura enquanto explorava cada canto da minha boca. Senti um calor profundo se espalhar pelo meu corpo.

Então sussurrou contra os meus lábios:

— Eu quero você agora.

Senti um arrepio percorrer minha espinha e só consegui responder:

— Toda sua, Flávia.

Ela não perdeu tempo. Suas mãos ágeis subiram pela minha blusa, e ela o retirou com um movimento fluido. Houve um momento de pausa, onde seus olhos pareciam absorver cada detalhe da minha pele.

Então, ela me beijou novamente, um beijo que carregava toda a profundidade e intensidade do que estava acontecendo entre nós. Nunca havia experimentado um beijo tão absolutamente consumador. Sentia que todos os meus sentidos estavam em alerta máximo, cada toque e cada suspiro se transformavam em uma dança de emoções cruas e pulsantes.

O tempo pareceu parar. Estávamos apenas nós duas naquele mundo fechado, as batidas de nossos corações em sincronia.

A energia no quarto estava eletrizante. O ambiente, antes tranquilo e neutro, agora fervia com a intensidade do momento entre mim e Flavia. Meu corpo parecia em chamas, cada toque dela enviando ondas de prazer que eu não sabia que podia sentir.

Inverto nossa posição, minhas pernas abraçando suas coxas enquanto ela começava a massagear meus seios. O calor de suas mãos contra minha pele fazia meu corpo arquear com necessidade.

Sem esforço, Flavia me empurrou para o lado e, com uma urgência visível, retirou meus shorts e calcinha em um movimento rápido. Eu tremia, sentindo a antecipação percorrer minha espinha, meu corpo vibrava à beira do precipício desde o momento em que ela atravessou a porta.

— Você não sabe o quão ansiosa eu estava pra isso — Confessou, sua voz rouca e carregada de desejo, quase um sussurro.

Havia um fogo selvagem em seus olhos. Ela começou a trilhar um caminho de beijos por meu corpo, daqueles beijos que eletrificam o ar em volta, que deixam rastros de fogo pelo caminho. Cada toque, cada beijo era elétrico, causando lufadas de ar entrecortadas de meus lábios.

Meu corpo estava em chamas, e eu podia sentir minha umidade escorrendo pelas pernas, aumentando a urgência do momento.

Mas quando ela estava prestes a descer minha calça, a porta do quarto se abre. Flávia rapidamente me puxa entrando no Closet e ascende a luz do fundo, dando a impressão que estávamos ali procurando alguma coisa.

— Filha da puta! — Praguejo entrando no banheiro enquanto Flávia por cima da porta devolve minha blusa e sutiã.

— O que estão fazendo aqui? — Escuto a voz de Jade.

— A S/n derrubou bebida na roupa, aí eu trouxe ela pra trocar, só que ela entrou no banheiro e tá lá tem uns 40 minutos — Flávia exagera enquanto dá a sua desculpa.

— S/n? Está tudo bem? — A voz de Jade se aproxima.

— Não, eu estou brigando com a minha mãe — Destranco a porta depois de me analisar no espelho. Era nítido que eu estava morrendo de tesão.

— Quer que eu te leve em casa? Pode deixar o carro aqui, amanhã você busca — Saio dali negando.

— Se eu chegar sem meu carro. Ela vai dizer que eu dei de presente pra Flávia — Olho para a mesma que havia sentido o meu duplo sentido.

— Mas você não deu.

— Enfim, eu vou embora. Obrigada por me receber aqui Jade — Agradeço recebendo um sorriso em troca.

— sempre que precisar, podemos fazer algo aqui também. Agora falta você mostrar pra gente o seu casarão — Ela brinca e logo eu sou levada até a sala.

— As meninas já foram?

— As sapatonas tão transando e a Rebeca tá dormindo — Jade arregala os olhos saindo dali.

— Você não me escapa.

— Essa nunca foi a minha intensão.

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BOM DIA FIAS

nossa, me superei, agora eu vou trabalhar pra sustentar os meus luxos. Nada fácil pra uma filhinha de papais hoje em dia. Enfim, só queria agradecer cada serzinho que está animado com a fic, até porque eu também tô. E não fiquem achando que tudo vai ser flores e amor como está sendo tá? Até porque sou eu quem tá escrevendo, e as minhas vagabundas antigas cansam de tanta raiva q eu dou nelas.

Duelo - Flávia Saraiva/YouOnde histórias criam vida. Descubra agora