24 - Snakes and Dragons

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VEGAS


Choque, abismado, atônico, perplexo, pasmo, e porra maravilhado, o que foi que aconteceu nessa manhã?

No mesmo segundo em que Pete, estava completamente derrotado da bebedeira da noite anterior, um ômega completamente revigorado me puxou para dentro da banheira, e quando digo revigorado, é que eu tive que insistir para parar das tantas vezes que fizemos sexo.

Naquela madrugada, eu também não me lembro tão bem assim de todos os fatos, mas Pete, nessa manhã, me puxou para um longo beijo, com direito do meu pau dentro dele sem pudor. Seus gemidos, sua voz manhosa e mandona, exatamente como sempre imaginei nos meus sonhos.

Quando Pete estava no CIO, influenciado sobre a nova droga que anda rondando nossos territórios, ele se colocou em um lugar, que eu jamais pediria para ele estar submisso, daquela maneira.

Mas hoje de manhã, mesmo eu sendo o alfa, mesmo ele mostrando suas fragilidades, ele guiou todo o processo, como se entendesse exatamente como eu gosto das coisas, disse frases, que fizeram meu coração apaixonado, se tornar o alfa mais possessivo do mundo.

Porra, eu me apaixonei pelo Saengtham, não tenho dúvida nem uma disso, e mesmo ele me permitindo ir muito mais além do que já imaginei, Pete deixou claro, que eu preciso provar que quero algo sério, que ele não é qualquer ômega, e que não aceita poligamia.

O fato dele frisar, isso, foi até engraçado, porque ele estava em pé na frente da minha cama, enquanto eu estava deitado derrotado, do sexo recém-feito.


"Olhe aqui, Kornwit, se eu pegar você falando, olhando, respirando perto de Tay, ou aquele pirralho do Win, considere a Cobra no meio das suas pernas, morta"


Eu não sabia se eu ria ou chorava, mas saber que ele sente ciúmes talvez de mim, fez meu coração se tornar esperançoso. Então, ele foi tomando conta que estava nu, com a mão na cintura, e um dedo apontando para mim, e suas orelhas foram ganhando cor, e seu aroma ômega, foi enchendo o lugar, e meu futuro marido, saiu correndo se trancar no banheiro.


"Droga Vegas, seu pervertido, esqueça tudo que eu falei, esqueça do que aconteceu hoje, seu... seu..."


Seu? Ele nunca disse, ou se disse algo, foi inaudível, mas eu entendi que ele estava com vergonha, então me vesti e dei um tempo para ele, afinal de contas, nos dois temos que lidar com nosso povo, a máfia não espera por ninguém.

Macau estava falando sem parar, ele acabou de voltar da escola, e esse pirralho, está preste a fazer 18 anos, mas eu não consigo prestar atenção, em nada do que ele diga, eu acho que eu disse sim, para coisas que eu nem deveria dizer para ele, mas porra, meu pau dolorido, me faz lembrar que eu transei com o ômega mais cortejado, desejado, e gostoso da Tailândia.


— Hum

— Hia, posso, por favor? É meu aniversário...

— Hum, sim, acho que sim...

— Hia, posso mesmo ganhar um Rolls Royce Black Badge Cullinan?

— Eu já disse sim Macau, mas que porra... – Pete então se fez presente, seu aroma chegou muito antes de seu corpo, e Macau como sempre soltou seu aroma de alfa, para deixar Pete tranquilo, mas dessa vez eu soltei os meus, Macau se encolheu intimidado, não fiz por querer, mas é meu ômega, é meu dever cuidar, e acarinhar ele quando precisa.

— Mas, eu Não concordo mocinho.

— P'Pete, mas Hia disse que sim. – Eu disse? Carro? Quando pensei em dizer algo...

— "Pa" deixou você, aos meus cuidados mocinho, e já falamos disso ano passado, depois do lamentável erro que você e Porchay cometeram...

— Droga, não tive culpa daquilo, e foi só um arranhão .

Snakes and Dragons - VEGASPETEOnde histórias criam vida. Descubra agora