O passado pode ficar no passado, enquanto as lembranças permanecem vivas? Tudo mudou, os sonhos, os destinos, mas pode o amor perder suas memorias? Nessa mais nova História, os inimigos VEGAPETE terão que unir forças, para combater a terrível Yakuza...
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Entrar nessa casa é nostalgia fluida em meu sangue, por sorte, pá Kan e Macau estão me deixando confortável com seus aromas doces, e aconchegantes. Pá, como sempre, falando sem parar, de como está feliz em me ter novamente por perto, e Macau perguntando de Chay, que o ignora por completo.
Esses dois são uma figura, KIM e Macau, praticamente brigão pela atenção do meu irmão mais novo, sei que Porchay é irmão de Porsche, mas foi na minha casa em que ele cresceu, e moldou seu caráter, tivemos uma pequena briga, apenas uma vez, depois de tudo, porque eu sei os sentimentos que ele carrega no peito em relação a Vegas.
Chay, foi grosseiro comigo, mas eu o entendo, ele mandou que eu seguisse em frente, e ele não estava errado, eu deveria fazer isso agora, mas olhando para as flores em cima da mesa, olhando os presentes, e estando dentro dessa casa, meu coração se sente tranquilo, é como se eu estive finalmente onde sempre deveria estar.
Minhas mães só me ligaram, para falar de trabalho, missões, carregamentos de armas no porto, mé Honey, não para de falar de Max, como se eu não soubesse suas intenções em querer algo mais, que eu tenha mais que uma amizade com ele. Max é um alfa adequado para governar Bangkok, a família dele tem mais da metade dos portos na Tailândia, Las, Malásia, e por aí vai.
Então, me casar com ele seria o adequado, mas eu não o amo, ele é atraente, e por muitas vezes quase subi em sua cama, mas Max sempre mantém um passo de distância, ele nunca passa dos limites, e isso é mais uma prova, de que me casar com ele seria um bom negócio.
Mas não desejo que meu casamento, que a pessoa que vá me encher de herdeiros, seja alguém que estará em uma planilha, que eu o verei em reuniões corriqueiras, e viveremos em casas separadas, não quero um casamento de fachada, não quero meus filhotes, me perguntando com pá voltaria para casa, definitivamente não quero, mas acho que estou fadado a isso, no fim das contas...
— Gostou dos presentes, filho?
— Você sabe que não precisa de nada disso, quero terminar logo essa missão.
— Você acabou de chegar, não vamos falar de problemas, deixe os japoneses fora desses portões, agora me diga como você realmente está?
— Adorei a blusa azul, como sempre lembrando de todos os detalhes sobre mim, pá.
— Filho?
— Hum, eu estou conformado. Acho que essa é a palavra certa, arrumei todas as coisas, vou para as Américas por um ano, é bom pensar, e entender o meu lugar nisso tudo.
— O seu lugar, é liderando a todos, não como um peão em jogo, como um rei.
— Não, pá, como uma rainha, que protege o rei, que serve apenas para dar filhotes, e fica sentado atrás de uma mesa, mas prometo que vou dar o meu melhor, no fim minha mãe vai fazer acordos, eu direi sim, e a vida continua...
