O passado pode ficar no passado, enquanto as lembranças permanecem vivas? Tudo mudou, os sonhos, os destinos, mas pode o amor perder suas memorias? Nessa mais nova História, os inimigos VEGAPETE terão que unir forças, para combater a terrível Yakuza...
Carga roubada, tivemos algumas baixas hoje, e o que estava calmo, começou a ganhar uma proporção mais eminente em nossos territórios. Nop diz que não é a Yakuza, e eu concordo, mas pá e o Rei da Tailândia juram de pé junto que sim, mas o que mais me intrigou hoje, foi a perda de informações, esse vazamento pode nos prejudicar.
Nop, não soube me informar, quem invadiu a mansão Maior, tio Kron também estava fora viajando a negócios, nossas câmeras não param de gravar, nem uma falha aparente, mas lá estava o aviso em meu laptop piscando que dados foram baixados.
Liguei para Arm, verificar para mim, atualmente um dos melhores programadores da Tailândia, claro depois do meu irmão, mas não quero envolver Macau agora, sempre que eu puder evitar em mantê-lo longe de tudo isso eu farei.
— Atenda esse telefone, meu amorzinho.
Eu disse isso com os dentes rangendo, Pete não me encaminhou nem uma mensagem, ou deixou claro o que estava fazendo, com quem estava. Eu deveria estar me concentrando na minha próxima corrida, mas estou aqui tentando não ser um alfa perseguidor, e mandar alguém segui-lo.
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Sempre odeie qualquer coisa que me prendesse em um lugar, e fizesse minha mente companhia, mas eu não pude fugir de certas coisas. Como praticar yoga toda semana, ou quando estou estressado. Mamãe me fazia medicar sempre que eu perdia o controle, ou falava mais do que um futuro herdeiro mafioso deveria, ela era doce, calma, e ninguém diria ser loucamente apaixonado por pá, eu mesmo quase nunca presenciei minha mãe alterar a voz, a não ser quando pá ia viajar a trabalho. Talvez pelo ciúme, talvez de preocupação, mas se pá não atendesse o telefone, o mundo fechava, o sol se punha antes da hora, e o mundo parava de girar.
Bem sei que não parava, mas a sensação de dentro de casa era igual, quando pá aparecia, mé falava sem parar, alto, nervosa, mas logo seu nervosismo era contido com pá a abraçando e hoje adulto eu entendo o que eles faziam a porta fechadas, foi assim que Macau foi concebido, depois que pá ficou uma semana na Mongólia.
Tomei um banho, e esperei, esperei, e, virando o quarteirão, recebi uma mensagem de que o carro do Dragão se aproximava na mansão.
Era mais fácil respirar quando Pete estava por perto, e esse não era o caso. Ele demorou para voltar dos seus compromissos, não me atendeu, ou retornou minha ligação, ele não quer saber onde eu estava? O que eu estava fazendo? Ele confia tanto em mim? Ou simplesmente não se importa?
Eu ainda não sei lidar com esses sentimentos que eu achei que seriam novos, mas não são, pelo contrário, tudo o que sempre senti quando via Pete, enquanto competia com ele por tudo, era só um amor frustrado, impossível, que joguei o mais fundo do coração, para não o sentir, mas ele sempre esteve lá, eu sempre amei Dragon, que agora não saber dele menos de 24 horas me torna o cara mais louco possessivo do mundo.
