O passado pode ficar no passado, enquanto as lembranças permanecem vivas? Tudo mudou, os sonhos, os destinos, mas pode o amor perder suas memorias? Nessa mais nova História, os inimigos VEGAPETE terão que unir forças, para combater a terrível Yakuza...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Olhei para a entrada da sede das Saengtham, o lugar em que dei meus primeiros passos, que balbuciei palavras sem sentido, esperando escutar palavras carinhosas de volta, mas na minha vida nada foi como eu imaginei. Nunca planejei matar aqueles empresários, e mesmo assim, os fiz, porque era para aquilo para o qual eu vinha sendo treinado, apesar de ser um ômega.
Ainda vou naquele mesmo andar, olhar para baixo, lembrando corriqueiramente aqui mesmo onde meus pés estão, o crânio partido do alfa cravou meu destino.
Por tudo que passei, eu deveria odiar esse lugar, mas por muitos anos, tornou-se meu lugar seguro. Onde arquitetei planos, onde fiz alianças e onde me apaixonei também.
Pá vinha direto aqui, Kron também, afinal Porsche e Che, são Theerapanyakul mesmo que não levassem o sobrenome deles na identidade. Então, por muitas vezes, vi Vegas, acompanhar pá quando vinha aqui, fechar algum negócio. Sempre com o nariz erguido, sempre me provocando, até o dia em que ele socou meu rosto, dizendo que eu estava roubando o pai dele.
Toquei a arma que pá me deu, na minha cintura, um toque que adquiri durante todos esses anos, nunca foi minha intenção roubar nada, mas eu passei a invejar, a relação deles, e eu a quis para mim. Sim, eu tentei ser melhor que Vegas, tentei mostrar a pá, que eu era um bom ômega, uma boa opção no futuro para estar ao lado do seu primogênito.
Acho que pá Gun, sempre soube disso, porque ele me tratava como um de seus filhos, por vezes me dava seu tempo, quando estava ocupado, e cada vez que Vegas, olhava para mim, mesmo enfurecido, eu gostava. Sim, eu amava aqueles olhos em mim, tão loucos de ciúmes, mas completamente atentos a mim.
No fim, eu sou o grande culpado pelas obsessões de Vegas, por controle e arrogância, eu sempre o empurrei para o mesmo abismo que eu contemplava, então aquele infeliz sequestro nos uniu...
Flashback
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
