31 - Snakes and Dragons

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VEGAS


Depois que saí dos abraços da equipe, corri, pegar meu celular, esperando uma ligação, uma mensagem, mas não tinha nada ali. Apenas meus homens, informando sobre os negócios, nem Macau, nem pá, nem Pete.

Não sei por que no intimido esperei algo diferente, afinal sempre foi assim. Talvez eu fosse diferente com Dragon, quando éramos jovens, se pá tivesse me dado devida atenção igual, ou era Macau, meus primos, ou era Pete.

Eu entendo, eu já o amava, mas confundi com inveja, mas agora admito que estou decepcionado. Ele não veio comigo, e ainda, sim, ele que está chateado? Ele não sabe como pilotar para mim, é importante?

Porra, subir em uma moto, e poder ser livre, sem ser comparado a nada, poder controlar o motor abaixo de mim sem depender de ninguém, é totalmente sobre meu controle, se ganho ou se perco, é o único lugar que não importa.


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Teria que ficar até o final da semana por aqui, apertar a mão de alguns empresários, sorrir, e me deixar agradar por algo que eu mesmo conquistei, que não tem o dedo do pai nisso, mas qual o sentido? 

Pete não está aqui, e mesmo decepcionado, por não receber uma ligação, a única coisa que quero é voltar para casa e beijá-lo até que ele sufoque, e implore para fodê-lo.

Meu ômega, sempre implora, estava rindo agora como um tolo, conversando com Nop, e algumas pessoas da minha equipe, até que um cheiro bem familiar, e uma mão foi envolvendo minha cintura.


— Podemos ter um minuto?

— Tawan. – Ele estava descaradamente perfumando meu corpo, e eu quase fiquei enjoado, então me afastei delicadamente, afinal de contas estamos em público. — Diego não vai gostar disso.

— Um minuto, querido. Eu sei que você leva mais, mas um minuto. – Nop me olhou com a pior cara do mundo, dando a entender que era uma má ideia, mas Tawan era um fato obscuro da minha vida, um amigo que estava lá, e depois sumiu, então eu precisava de alguma maneira escutar suas desculpas, de como me abandonou quando estava em coma.


Seguimos para um dos corredores mais afastados do Hotel, que dava uma grande festa para o campeão, e entramos em uma das salas. Era apropriado? Diego, provavelmente vai tentar arrancar minha cabeça, por levar o ômega dele dessa forma, mas ele pode tentar, duvido que tenha sucesso.

Assim que a porta fechou, seus braços tentaram apertar meu corpo, mas eu o afastei, e dessa vez da forma mais grosseira que consegui.


— Senti falta disso, amor. Suas mãos fortes, me colocando limites.

— Tawan, o que você quer?

— Eu quero tudo, Vegas, tudo que me foi tirado. Eu soube sobre como ficou depois do coma, mas o que eu poderia fazer? Aquele ômega maldito me jurou de morte.

Snakes and Dragons - VEGASPETEOnde histórias criam vida. Descubra agora