2 - Snakes and Dragons

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VEGAS

Eu nunca me senti tão fraco e manipulável como agora, estou olhando para a cara desse idiota, que só sabe sorrir cordialmente concordando com tudo, que nossos pais estão falando

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Eu nunca me senti tão fraco e manipulável como agora, estou olhando para a cara desse idiota, que só sabe sorrir cordialmente concordando com tudo, que nossos pais estão falando.

Um acordo sem pé, e sem cabeça, algo me diz que essa história de que a máfia japonesa está invadindo a Tailândia, é apenas uma desculpa para algo muito maior, o nosso rei é patético e ordinário, sinto que estamos cutucando o tigre muito de perto, e uma vez que atacarmos a Yakuza, nada os fará desistir de revidar, a não ser por algum acordo, que valeria a vida de alguém.

Eu realmente não gosto, disso, e não gosto do sorriso que meu pá está dando, o alfa mais frio e sério que eu conheço, o cara que grita o quanto odiava os Saengtham agora está tomando champanhe a beira do rio Chao Phraya, em outros tempo, pá nem tocaria na comida, conversaríamos formalmente, e se quer apertaríamos as mãos.

Olhei para Pete novamente, que agora me encarava nos olhos, mas desviou, ele foi o único que ainda não bebeu ou comeu algo, ele continuava sorrindo, porra esse maldito sorriso, que faz qualquer um cair em seu papo de ômega, eu simplesmente não o suporto.


-Então podemos seguir com o plano, me parece promissor. – Pá disse e logo em seguida encheu a boca de comida.

-Coma alguma coisa querido, e desfaça essa cara. – Uma das mãe de Pete o repreendia, que cara? Para mim ele está como todo ômega deveria ser, obediente, nunca encarando de mais, sempre sorrindo baixo, algo que sabemos que ele não é.

-Eu estou satisfeito, mé. – Eu dei risada abafada agora, a mãe dele cerrou os olhos, como se fosse o matar agora, pá muitas vezes me olhava da mesma forma.

-Não é do seu agrado? Podemos mandar o chefe fazer outra coisa... – Agora eu ri abertamente, e todos estavam olhando para mim, não consegui me conter com a forma gentil e quase preocupada que pá falava com o ômega.

-Coma! – Alda disse entre dentes, mas Pete não comeu.

-Como posso comer, se toda vez que nos encontramos, esse cara apronta algo.

-Eu?

-OH, você realmente bateu com a cabeça mesmo, esqueceu só desses últimos dois anos, ou foi sua vida inteira? Lembra da última vez que trabalhamos juntos, e eu acabei no hospital antes mesmo de começar a missão, poque você colocou nozes na minha comida, eu quase morri? – Pá me deu um tapa na cabeça, eu fiz, isso? Ah sim, mas porra eu não sabia que ele era alérgico, e isso foi há tanto tempo, que cara ressentido.

-Oh, sim, querido Pete, sinto muito por isso, eu o deixei de castigo por meses acredite nisso, mas os cozinheiros de suas mães estavam a todo momento conosco para garantir que nada saísse errado. – Pá disse calmamente, que fez meu corpo arrepiar, eu nem sabia que ele poderia falar dessa forma.

Snakes and Dragons - VEGASPETEOnde histórias criam vida. Descubra agora