Se ela dizer que me ama eu mudo de vida.
Me chama de vida pra tu não ver se te faço feliz como ninguém fez ainda bebê...( Poesia acústica 9)
Wade: — Ayla, você não vai falar comigo? — pergunto, sentindo uma angústia no peito.
Ayla: — Eu não quero falar com você, tá bom? Eu não sou sua propriedade para você achar que deve mandar no que eu devo ou não fazer. Você não tem o direito de me dar ordens — digo, emburrada com toda essa situação.
Wade: — Ok, se você diz, então que assim seja, bonequinha. Tudo o que você quiser, eu vou obedecer. — É claro que nem tudo; você é minha, só não quer admitir.
Ayla: — Assim espero. Agora vamos comer, porque estou faminta. Não comi quase nada porque alguém ameaçou colocar fogo no local onde eu estava almoçando e me divertindo muito.
Wade: — Oh, meu Deus, quem teria esse coração tão mau para fazer isso contigo?
Ayla: — Deixa de ser besta, Wade. Eu sei muito bem por que você fez isso; eu estava com um amigo...
Wade: — Olha, Ayla, vou ser delicado ao dizer que fiz isso, e não me arrependo. Se fosse para fazer outra vez, eu faria sem hesitar. E outra: você não tem amigos além do Cirdan e daquela sua amiga intrometida — digo, com uma paciência que sei que ela odeia.
Ayla: — Isso não tem nada de delicado, tá bom? E eu tenho, sim, um amigo, quer você queira ou não. E, por favor, o nome dela é Nádia, e quero que você a respeite, mesmo quando ela não estiver por perto!
Garçom: — Os senhores já fizeram seus pedidos?
Wade: — Bom, eu vou querer fettuccine e, como bebida, prefiro um vinho branco 4 Vites Bianco Piemonte. E, se você não parar de olhar para a minha mulher agora mesmo, vai servir de refeição para o meu rottweiler — digo, entregando o cardápio ao infeliz que ameaço sem remorso.
Ayla: — Desculpe pelo comportamento dele...
Wade: — Nada de desculpas — falo, olhando fundo em seus olhos.
Ayla: — Como eu ia dizendo, prefiro uma massa com pesto, e um refrigerante pode ser Coca-Cola, por favor. — Entrego o cardápio, lançando um sorriso ladino ao garçom, que agora evita até olhar para mim.
Wade: — Se você sorrir para outro na minha frente de novo, será a causa da morte dele, meu amor. Então, não complique as coisas e colabore comigo... Esta noite é para ser especial, sem brigas. O que você acha?
Ayla: — Eu não estou complicando nada. É você quem tem que parar de sentir ciúmes de todo mundo. Se for possível, acalme suas loucuras e vamos jantar em paz...
Suspiro profundamente, prevendo que essa noite ainda promete... Essa mulher vai me fazer cometer uma loucura.
Garçom: — Aqui estão os pedidos.
Wade: — Obrigado. Agora pode se retirar. — Começamos a comer e, pela expressão no rosto da Ayla, sei que ela adorou a comida. Ainda bem, porque este restaurante é um dos melhores em Los Angeles para comida italiana, e é claro que também sou sócio aqui. Mas isso ela não precisa saber... por enquanto.
Wade: — E então, o que achou da comida daqui? — pergunto, dando um gole de água.
Ayla: — Gostei muito da massa; é maravilhosa!
Wade: — Que bom que você gostou. Depois, podemos falar com o chef e elogiar pessoalmente, o que acha?
Ayla: — Não quero abusar da sua bondade, mas me sentiria muito lisonjeada. Só me pergunto por que tanta gentileza... Parece que você vai me pedir algo em troca depois. Como dizem, quando a esmola é demais, o santo desconfia...
Wade: — Não estaria abusando em nada, bonequinha. Eu faço isso porque quero te ver feliz e por perto de mim. Mas confesso que a única coisa que me deixaria ainda mais feliz seria ter você como sobremesa... embora isso fique para outra ocasião. Agora vamos aproveitar a sobremesa de verdade para irmos embora; a noite ainda é uma criança...
✝️
Enquanto caminhamos em direção ao carro, Ayla conta alguma coisa engraçada, até que alguns carros pretos com vidros escurecidos estacionam ao redor. De dentro deles, saem homens que conheço muito bem. São homens do meu pai, e eu não faço ideia do porquê estão aqui. Ayla não pode saber quem são eles, então peço que entre no carro, ligue para o Cirdan e espere lá.
Lembro-me de que ainda preciso ensinar Ayla a dirigir, mas isso fica para depois. Preciso resolver essa situação rapidamente.
Homem: — Senhor Wade, seu pai exige sua presença imediatamente na mansão. Temos ordens para levá-lo à força, se necessário. Ordens do Sr. Corleone.
Wade: — Então diga ao meu pai que eu não vou com vocês. Eu sou o chefe de vocês, e ele sabe disso. — Tento sair dali, mas sou impedido e levo um soco... e mais outro.
Ouço os gritos de Ayla vindo do carro enquanto tento me proteger, mas eles são muitos, e a força dos golpes aumenta. Minha cabeça está doendo, e sinto o sangue escorrendo pelo meu nariz. Até que, no meio disso tudo, ouço um som de disparo.
É Ayla, segurando minha arma e apontando para o peito de um dos seguranças, que cai morto. Os outros avançam na direção dela, mas eu grito para que parem. Se algum deles tocar em um fio de cabelo dela, vai morrer.
Ayla: — Wade, eu estou com medo... Quem são esses caras e por que estão te batendo? Me tira daqui!
Wade: — Eles não vão te fazer mal, bonequinha... Mas sério que você mata um homem e só depois pergunta quem são? — Pergunto enquanto, lentamente, tiro meu canivete escondido e lanço em um dos homens, que cai no chão.
Já foram dois; faltam quatro. Dois homens avançam contra mim, e dou um soco em um deles, mandando Ayla me dar a arma. Mas ela está com tanto medo que não consegue me entregar direito. Consigo, então, recuperar a arma e matar um dos homens; só falta mais um. No meio da confusão, vejo um dos homens dando um tapa no rosto de Ayla.
Isso foi a gota d'água para mim. Pego a arma de um dos homens mortos e avanço, atirando diretamente no centro da cabeça de cada um deles, sem me importar com nada. A adrenalina circula pelas minhas veias enquanto mato o último deles. Depois, pego minha bonequinha, frágil e assustada, e dou um beijo em sua testa, dizendo que precisamos ir embora. Sei que mais deles podem aparecer.
Coloco-a no carro e saímos dali sem nos importar com nada. Faço um esforço para dirigir e chegar em casa. Assim que chegamos, saio do carro e, de repente, tudo escurece. Minhas pálpebras pesam, e o mundo à minha volta desaparece.
Oiii meu povo, capítulo de hoje foi meio curtinho mas espero que vocês gostem.
Não esqueçam de votar e comentar sobre o que acharam.Nos vemos no próximo capítulo beijos..💋🙃🤍
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SWEET BITTER.(+18)
FanfictionAyla e Wade representam dois mundos opostos que, ao se cruzarem, criam uma dinâmica intensa e cheia de conflitos. Ayla, com sua força e determinação, é impulsionada por um ideal de justiça e a esperança de um futuro melhor. Wade, por outro lado, car...