34- Epílogo: Final

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~ NOTAS AO FINAL DO CAPÍTULO ~
(Por favor, não deixem de ler ❤️ temos muito o que conversar)



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Muitas coisas aconteceram depois do dia em que descobri estar grávida. Minha vida mudou completamente.

Não sei se foi a precoce maternidade ou se foram as oportunidades, mas sinto que me tornei uma pessoa melhor. Acho que todos que me conheciam devem ter sentido o mesmo. De um dia para o outro, deixei de ser só uma patricinha infantil e problemática e fui me tornando uma mulher boa e mais madura... apesar de ainda patricinha.

Tantas inimizades que tinha, felizmente, se transformaram em bom companheirismo. Meu relacionamento com meu irmão melhorou, me aproximei mais amigavelmente de Castiel, fiz as pazes com Lynn, conheci melhor as pessoas com quem convivia, como Lysandre, me tornei parte da família de Alexy e... me apaixonei por aquele gamer estranho, Armin.

Claro que tive problemas no meio de toda essa história, mas sinceramente? Tudo o que aconteceu de bom em minha vida se sobressaiu. Exceto por uma coisa...

Depois que eu e Armin começamos a namorar oficialmente, meus dias se tornaram mais amenos. Comecei a frequentar a casa dele com frequência e seus pais, meus sogros, me acolheram e cuidaram de mim como nunca fui tratada antes. Foi incrível! Eu e o Nathaniel nos tornamos ainda mais próximos, do jeito que sempre sonhei como sua irmãzinha; acho que seu senso de proteção aumentou ainda mais sobre mim. Por já estar amando alguém e estar feliz, Castiel pareceu mais confortável com a ideia de ser um amigo e, de bônus, Lysandre o acompanhou. Rosalya e Lynn também demonstraram abertura para amizades e, por mais que fosse mais delicado, conseguimos cultivar bem esse relacionamento.

Enfim, os meses que passei após a proposta foram muito bons. Até que chegou o dia da excursão escolar da Sweet Amoris.

Eu não pude ir, por conta da minha gravidez de risco, mas como era obrigatório para que os alunos fossem, tive que ver todos os meus amigos, irmão e namorado partirem. Para que eu não ficasse só, os pais de Alexy e Armin deixaram com que eu passasse os dias na casa deles e, por mais que nada de tivesse acontecido comigo, algo ruim começou a acontecer com o bebê. E eu não percebi a tempo.

Senti algumas dores estranhas, mas imaginei que fossem normais, já que meu corpo andava dolorido e pesado por conta do avanço da gravidez. De madrugada, sentia pontadas na região da barriga, mas novamente pensei serem sintomas da gestação. E então, na semana seguinte, quando todos voltaram da excursão, nos reunimos na casa de Nathaniel para uma confraternização sem razão. E foi no ápice da noite que, de repente, um momento bom e maravilhoso entre amigos e família se tornou um pesadelo angustiante.

Lembro-me como se fosse hoje... Estava na cozinha, fui pegar alguns pratos para o pessoal, porém, quando dei três passos além da bancada fui assolada pela pior dor que já havia sentido na vida. Na mesma hora, soltei o que estava segurando e quase cai de joelhos, segurando na beira da bancada para que isso não acontecesse. Então, começando a ofegar, gemi dolorosamente.

Não me lembro dos detalhes depois disso... Só me recordo de ver Nathaniel, Armin e os demais vindo ao meu encontro, me ajudando a me mover, me fazendo perguntas que não conseguia responder. Me lembro da ambulância, do hospital, médicos e então de apagar completamente.

Quando acordei, tudo parecia bem, mas só parecia... porque meu bebê não estava mais lá.

Desde que cai escada abaixo na escola, minha gravidez havia se tornado extremamente delicada, todos sabiam disso. Mas eu jamais imaginei que... que eu poderia perdê-lo assim, de repente.

Eu, um gamer e um bebêOnde histórias criam vida. Descubra agora