Kath Raywatt tem um segredo: ela é uma médium dedicada a ajudar os espíritos a passar para o outro lado. Infelizmente, Kath tem estado tão ocupada com o mundo etéreo que se descuidou de sua vida terrena.
Ao encontrar a falecida, porém sexy, Lin Sas...
Um trovão rugiu e um clarão se fez no céu quando o carro de Kath entrou na majestosa fazenda de cana-de-açúcar que ela chamou de lar pela maior parte da vida.
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Realmente não era mais nem de longe tão impressionante quanto antes do Katrina castigar impiedosamente a Louisiana, mas mesmo assim monopolizava as atenções.
Sem dúvida aquela casa monopolizava a atenção de Kath no momento, pois ela teve de ir para lá, especificamente para o segundo andar, e abrir a carta da avó. Grossas gotas de chuva caíram de um vasto galho de magnólia sobre a franja loura, ou melhor, cor de areia.
Será que ele achava mesmo que aquilo era um elogio excitante? Kath se deu conta de que não importava, pois vovó Adeline não queria nem saber se Kath estava no meio do processo de sedução quando resolveu chamá-la.
A chuva engrossou, ela apertou o passo e se arrependeu de não ter levantado o teto do carro ao parar no último sinal de trânsito. Agora os bancos de couros estavam ensopados, e no dia seguinte ela teria de limpar o interior do carro muito bem para tirar o cheiro de mofo.
Para não mencionar que naquela noite ia lidar com um fantasma, o qual evidentemente já estava à espera dela e devia estar irritado. Nada como um espectro furioso para piorar uma noite que já estava uma droga. Piscando devido à água que lhe escorria pelo rosto, ela viu duas sombras vindo correndo da plantação de cana em direção à casa. Eunwoo e Nitta, ela podia apostar. Bem como apostava que a sombra de braços cruzados na entrada era de Jim. E ela não parecia nada feliz. Bem, que ótimo. Kath nunca pedira para assumir esta tarefa e não ia ficar escutando o sermão de Jim depois de seu quase-orgasmo na casa de Non.
Depois de estacionar o carro, Kath ouviu outro som, um barulho rascante misturado ao trovão. Uma forte rajada de vento açoitou brutalmente a lona que cobria o telhado.
Deus, tomara que aquele troço agente. Ela não estava no clima para subir escadas e tentar, mais uma vez, fazer com que a dilapidada mansão resistisse a outro teste. Quando aquele pessoal da prefeitura ia lhes dar o dinheiro do qual precisavam para manter a casa de pé? Jim saiu para a chuva, deixando de olhar para Kath para conferir o que estava havendo com a ruidosa lona. Kath saiu do carro e tratou de levantar o teto do carro e cobrir os bancos. Eunwoo e Nitta a ajudaram.
— A lona aguenta, Jim!
Eunwoo gritou, cerrando os dentes no esforço para baixar o teto do Mustang.
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