You Are In Love

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Kath prendeu a respiração quando Lin lhe enfiou o nariz no pescoço, depois deu um beijo quente e molhado na curva entre o pescoço e o ombro. Antes que afastasse a boca da pele, contudo, lhe mordeu a carne, fazendo-a arfar, e depois sugou o ponto sensível e beijou de novo.

— A parte de cima de uma gota de chuva.

Murmurou, enquanto o interior dela se agitava.

— Quando elas lhe tocam, lhe tocam por toda a parte.

Lin mexeu a boca por uma posição mínima em direção ao meio do pescoço e beijou, sugou, sorveu e beijou de novo.

— Muitas pequenas agulhas molhadas.

Continuou, e desceu mais, chegando à parte de cima do esterno e repetindo todo o processo enquanto Kath  derretia sob o toque.

— Olhe para a janela, Kath.

Disse antes de começar a fazer tudo aquilo com o seio direito.

Beijar. Morder. Sugar. Beijar.

Ela inalou fundo e prendeu o ar enquanto Lin chegava ao mamilo.

— Ah, Lin.

Os lábios da fantasma se encurvaram em um sorriso contra o seio dela e Lin levantou o rosto para encará-la com aqueles olhos negros que cintilavam de desejo.

— Kath.
— Sim?
— Olhe para a janela.

Ela virou a cabeça e se concentrou no vidro alongado, no modo com que o luar tremulava através da cortina de chuva, na sombra dos galhos de magnólia formando uma abóbada de folhas sobre a estrada ao longe.

Então Lin foi para o outro seio e beijou, mordeu e sugou o ponto ardente, e ela perdeu todo o interesse. Kath fechou os olhos e aproveitou a sensação daquela boca lhe massageando o mamilo, os
dentes lhe roçando o ponto macio, daquele beijo que lhe azia tremer por dentro, lhe fazia sentir um aperto no útero de tanta vontade.

— Kath.
— Hum?
— Olhe para a janela.
— Ah. Certo.
— Observe o jeito como a chuva bate no vidro e imagine, sinta-os tocando cada centímetro de sua pele. Assim.

Outro beijo e depois uma mordida leve no seio, como um beliscão, combinado à visão da chuva pingando na janela antes de escorrer.

Com o rio Mississipi do outro lado da barragem, uma brisa natural sempre fazia a chuva bater inclinada na casa. Desta vez não foi diferente. Ela colidiu no vidro em pequenos pontinhos, do jeito que a boca de Lin colidia na pele de Kath, uma sensação quase dolorosa.

As mordidas ligeiras e incisivas na carne eram seguidas por deliciosas sucções, depois por um beijo final, e então começava tudo de novo.

A chuva continuava a bater na janela e Lin continuava as investidas.

Agora ia descendo em direção ao ventre, a boca concentrada na barriga, enquanto as mãos lhe abarcavam as coxas, abrindo-as e preparando-as para o que ela sabia que estava por vir.

O temporal engrossou, a chuva começou a bater mais forte na janela, mas Lin não se apressou: foi descendo muito devagar até aquela parte dela que latejava a cada vez que ele mordia, sugava, beijava. Ela queria sentir aquilo lá. Ela queria sentir Lin lá. Sasinpimon estava tão perto, logo acima do íntimo, que doía de desejo, cobrindo-a com rápidas mordidinhas, enquanto o vento assoviava lá fora e a chuva caía ainda mais forte.

Cada gotícula que batia na janela intensificava a sensação daquela boca na carne. Kath não aguentava mais.

— Lin, por favor. Não espere.

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