We Go Down Together

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— Não posso quebrar as regras. Não quero estragar tudo para todo mundo. Não posso fazer isso. E se eu deixar que você faça o que disse, tenho medo que...
— Que o quê?
— Eu não sei.
— Sabe, sim.

Lin disse, tão afinada com as emoções dela que sequer pensou em questionar a sensação intensa.

— Você está com medo, Kath. Com medo de nunca mais querer me deixar ir embora se eu a tocar. E por mais que você tente fingir que age como quem não se importa com o dever da sua família e com os espíritos, você se importa sim. Você não quer decepcionar os Raywatt, mesmo que isto signifique desistir de algo que você queira muito.
— Você?
— É. Eu. Mas não se preocupe com o que acontecerá se eu lhe tocar, Kath.
— Por que não?
— Porque eu prometi não tocar em você.

Lin disse aquelas palavras rezando para que fossem verdadeiras.

Mas tinham de ser, não tinham?

Como espírito era "fisicamente incapaz" de dizer uma mentira.

E acabara de prometer não tocar naquele corpo maravilhosamente nu. Isto seria a morte para Lin. Aliás, nada disso. Já estava morta. Mas se pudesse morrer assim, dando prazer a Kath, morreria bastante feliz. Ela respirou fundo e umedeceu os lábios.

— Como?
— Tome.

Lin disse, lhe entregando um travesseiro.

— Encoste-se nos travesseiros e coloque este aqui debaixo da cintura.

Ela fez o que disse.

— Agora abra suas pernas para mim.

Lin pegou o vibrador que colocara sobre a mesinha de cabeceira quando outro raio de luz exibiu o âmago doce e molhado aberto em frente a ela, e tão pronto. O membro de Lin estava dão dura e quente que teve de ranger os dentes para controlar o desejo enlouquecedor que a fez querer lamber e sugar aquele banquete diante de si, depois adentrá-la de modo a lhe saciar o desejo e o seu também.

Lin ligou o vibrador, escutou as trovoadas ao longe e a respiração ofegante dela, à espera. A fantasma a deixou ouvir o barulho e então levantou o vibrador, para que ela visse.

— É disso que você precisa?
— Sim.

Lin sabia que isto o deixaria mais louca de desejo ainda depois, mas queria e tinha de dar o máximo de prazer a ela.

— Ainda não.

Disse, passando para o lado da cama.

— Ainda não?
— Isso mesmo. Não sabemos se esta será a única vez, portanto quero fazer tudo bem direitinho.

Ela abriu a boca como se fosse discutir, mas então suspirou, resignada, e murmurou que aceitava.

Lin sinceramente torcia para que não fosse a única vez com Kath Raywatt, mas não ia dar uma rapidinha para depois se arrepender. Além do mais, apesar de não poder penetrá-la, ainda queria que ela soubesse como seria se ambas pudessem se unir por completo. Se ela permitisse que o fizesse.

Após esta noite, Lin torcia para que ela quisesse mais, a ponto de pôr os medos de lado e deixá-la fazer tudo que
estava para descrever.

— Esta é minha boca.

Lin disse, levando o vibrador à carne macia detrás da orelha direita e tocando o lóbulo com a ponta vibrante do aparelho.

— mordiscando sua orelha.

Sasinpimon foi descendo lentamente pelo pescoço, passando pela clavícula até chegar à outra orelha, onde fez tudo de novo.

— Ah...

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