23 - Lealdade Requisitada

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A mãe chegoou!!

Bora de História dos Lupus hoje?! 

Leiam com carinho!

ps. Votem e comentem no capítulo pra ajudar a história a aparecer, dá um trabalhão pra fazer <3

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LAUREN'S POV



A forma que a luz reflete em seu rosto, torna Camila parte da paisagem. Ela volta a acariciar minha barriga, por reflexo, acaricio sua mão encarando o contato, elas contêm sangue seco do qual no escuro da gruta eu não tinha me conscientizado ainda. Encaro-a outra vez, se não fosse por essa jovem mulher, jamais teríamos sobrevivido àquilo.

-A gente tem que dar um jeito nesse ferimento. - Sussurro rompendo o silêncio. Aproximo minha mão e ela estremece num primeiro instante, quando toco sua pele, levantando a franja para revelar a origem do sangramento. Trata-se de um corte aberto, não tão superficial quanto eu gostaria que fosse, e ela provavelmente só não está sentindo dor devido a adrenalina.

-Não precisa se preocupar com isso.

-Se infeccionar, teremos um grande problema no meio da mata desse jeito. Eu vou lá ver se as condessas têm kit de primeiros socorros, elas parecem estar bastante equipadas. -Camz sorri. - O que foi?

-Quão louco é tudo isso? Será que não é um delírio?

-Seu ou meu? - Sorrio entendendo bem o que quer dizer.

-Cara, minhas amigas loucas varridas têm sangue real correndo nas veias... tipo, até a Lucy? - Sussurra essa parte e uma risada me escapa.

-E a Vero? - Cubro o rosto com ambas as mãos. - Sabe que poderíamos ser mortas por traição por rir delas assim, né? - Falo bem baixinho. E ela leva um dedo aos lábios fazendo sinal de silêncio.

-Não vamos pensar demais por que vai ser daí pra pior. - Assinto. Como pode que no meio de tanto caos, esse sorriso brilhante possa me transmitir tanta paz?

-E sobre... - Força a garganta falando mais sério, brinca com meu dedo mindinho agora apoiado no chão. - Nossa família, como se sente? O Chris me falou sobre seus pais biológicos, eu sinto muito. - Assinto desviando o olhar.

-Eu estaria mentindo se dissesse que não passei os últimos dias pensando nisso. E no bebê e... - "Você". Seguro essa parte. - Eu nem sei quem eu sou...

-Eu sei. Você é a ômega mais linda e graciosa que eu conheço.

-É assim que você conquista as meninas no colégio?

-Tá funcionando?

-Definitivamente não.

-Droga. -Sorrio leve, ela torna a brincar com meu dedo.

-Manjado...

-Eu esqueço que você é uma mulher experiente demais pra cair nesse papinho adolescente.

-Esquece mesmo? - Elevo uma sobrancelha e ela me encara sacando o duplo sentido. Mordisca o lábio inferior. - É, foi o que eu imaginei.

-Que golpe baixo... - Nego. Acaricio sua mão de volta, com as pontas dos dedos, e minha palma ainda apoiada no solo.

Beloved Promised (Camren - ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora