16 - Não Serei Uma Aberração

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Olha quem já tá de volta!

Obrigada pelos votos e comentários, estou feliz que estejam curtindo. 

Boa leitura!

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LAUREN'S POV


Pego carona com Vero em direção ao colégio de Camila, após minha mãe ligar pedindo pra eu ir buscá-la, já que ela está presa com clientes e meu pai aplicando prova hoje. Deixamos a aula e fomos.


-Sabe o que rolou?

Suspiro preocupada enquanto minha amiga dirige.

-Ela deve ter apanhado de novo. - Esfrego a cabeça. - Que saco, eu achei que as coisas estivessem diferentes aqui.

-Ei, calma, amiga. - Ela segura minha mão trêmula enquanto prendo o choro.

-Por que ficam perseguindo minha irmã? Que caralho! Qual a dificuldade de deixar a menina em paz? Antes era implicância com a porra do primeiro cio, e agora é o quê? - Enxugo os olhos não contendo o sentimento de injustiça. - Acelera, Vero, porra. - Continuo chorando sacudindo uma perna, temendo pelo estado em que vou encontrá-la. Minha amiga alterna o olhar preocupado entre eu e a pista.

-A gente já tá chegando, respira. Ela deve estar bem.


(...)


-Senhorita Estrabao? - O diretor alto de bigode aperta minha mão. - Sinto muito termos que nos encontrar nestas circunstâncias.

-Cadê minha irmã?

-Já te levo até ela, mas primeiro...

-Não, primeiro você vai me levar até ela, se não quiser que eu meta um processo nesse colégio por ter permitido que ela se machucasse sob a sua vigília. - O homem sorri sem graça.

-Helena, leve a moça até a enfermaria. - A moça da recepção aproxima-se pedindo para ser seguida e eu o faço.

Adentro o ambiente encontrando Camila sentada na maca com o supercílio cortado, segurando uma bolsa de gelo no maxilar, vestindo sua saia, sutiã rendado branco e uma faixa enrolada na cintura.

-Camz. - Me aproximo tocando seu rosto com ambas as mãos. - Ai, Zeus. O que fizeram com você? - Onde quer que eu foque encontro hematoma. - Quem eu devo matar?

-Lo, o que tá fazendo aqui? Achei que meu pai viria. - Diz entredentes envergonhada e só agora percebo suas amigas sentadas na sala.

-Eles não puderam. Oi, meninas. - Olho para Taylor garantindo que esteja bem, aparentemente Camila estava sozinha nessa. - Podem nos dar licença? - Peço e elas o fazem. - O que houve, meu amorzinho? - Acaricio suas bochechas uma vez que ficamos a sós.

-Eu tô bem, para de falar comigo como se eu fosse uma criança. - Resmunga.

-Não tô falando como se fosse uma criança, tô falando como uma irmã mais velha preocupada. - Tomo a bolsa de gelo segurando em seu maxilar como fazia antes, sopro o corte no supercilio.

-Esse é o menor dos meus problemas, Lo. Eu acho que vão prestar queixa na delegacia contra mim.

-Contra você? Por que?

-E-eu... - Abaixa a cabeça, mas levanto seu queixo. - Eu revidei.

-E já não era sem tempo, né? Ninguém vai te prender por isso, relaxa.

Beloved Promised (Camren - ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora