Morro do alemão

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Maria Helena

Eu estava radiante, minha familia estava de volta e nada poderia ser melhor que isso. Ihan chegou e logo foi tomar banho , diz ele que estava com saudade do chuveiro de casa, maluco demais.

Me joguei em minha cama pegando meu celular pronta para pertubar uma pessoa específica.

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Germano: Olha que maluca, mandando mensagem mesmo sabendo que eu não estava com meu celular, obececada por mim em ruiva
Germano: Voltei pra te pertubar mais um pouco

Eu: Quem mandou mensagem?
Eu: Eu que não foi, deve ter sido alguma maluca por ai

Germano: Até parece ruiva

Eu: Vai vir me ver? Sei que ta morrendo de saudade

Germano: Você não ta não né?

Eu: Eu não, sentir saudade de homem feio não é do meu tipo

Germano: Que bom que não está, tenho que passar em uma casa antes da sua, minha amante ja me ligou dizendo que ta me esperando

Eu: Já vai tarde praga dos infernos

Germano: Eu demoro mais eu chego viu?

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Bloqueio o celular sabendo que ele só tava querendo me irritar e fui tomar banho felizinha. Nossa linguagem de amor: perturbação.

Lavei meu cabelo e me arrumei lindamente para o jantar em família, estava tão ansiosa para rever Germano que parecia que não nos víamos a anos, mas só se passaram duas semanas, malditas duas semanas.

- Eles chegaram - Maria Júlia falou passando por minha porta e indo na direção da escada

Sai do meu quarto e fui atrás dela, em seguida, foram só abraços e sorrisos, a alegria resplandecia em nossa casa, nada era melhor que a sensação de ter todos reunidos juntos.

- Ué gente, cadê meu afilhado? - minha mãe perguntou

- Ele disse que tinha que passar em um lugar antes de vir - minha madrinha respondeu e minha mãe concordou

Fiquei pensando, onde esse cão estaria indo que seria mais importante que estar com a família? Tentei não pensar em lorota e me juntei a todos no quintal.

- Que calor meu pai amado - falei me sentando em uma das cadeiras ao lado dos meus primos que estavm fofocando juntos 

- A gente podia ir na praia amanhã - Maria Julia deu a ideia

- Eu gosto da ideia - Rafaela comemorou animada

- Vocês vão poder ir? - Caio perguntou para meu irmão e Henrique, eles concordaram

- Pede pro Nelson levar a lancha pra gente ir pra prainha então - falei animada e meu irmão concordou ja pegando o celular

Ficamos fofocando e rindo por um tempo, até ouvir uma conversa animada. Me virei vendo Germano sorrindo e conversando com minha mãe. Ele usava uma bermuda e uma blusa de frio preta, num calor desses. Observei a cena e ele viu que eu tava olhando pra eles fixamente, ele falou algo pra minha mãe que concordou, ele se afastou vindo na nossa direção

- O que eu perdi? - perguntou olhando para todos e em seguida pra mim - Oi ruiva - falou se aproximando

- Já cansou da amante? - perguntei baixo e sendo sínica, ele sorriu me puxando para mais perto pela cintura

- Não tem amante nenhuma sua ciumenta - falou me abraçando e eu senti seu cheiro gostoso grudando em meu corpo

Abraçei o mesmo apertado e eu queria pular em seu pescoço e beijar sua linda boca, mas tava todo mundo olhando, tinha que fingir que era decente perto da minha família.

- Eu tava com saudade - falei murmurando e senti sua risada

- Achei que não sentia saudade de homem feio - me cutucou e eu mostrei a lingua para ele fazendo ele sorrir - Você vai dormir comigo hoje, depois sobe pra arrumar suas coisas - falou

- Ta maluco? - perguntei - Meu pai não vai deixar - respondi encarando ele

- Já falei com a sua mamãe bebêzinha do papai, fica tranquila - falou e eu concordei achando supere estranho

- Gente eu também quero abraço do meu homem, eu fiquei duas semanas sem ver ele - Gustavo falou fazendo graça e se aproximando

Germano me soltou rindo e abraçou Gustavo, os dois pularam juntos comemorando a vida e a gente riu observando os dois.