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Passou o braço que estava segurando a lata de cerveja pela minha cintura e tocou minha nuca me chamando pra mais perto, quando eu me aproximei ele rapidamente juntou seus lábios nos meus fazendo com que nossas línguas dançassem em perfeita sincronia a cada movimento

Depois de um beijo que me tirou o chão e o ar, nos afastamos, fiquei meio atordoada com o beijo e ele sorriu olhando nos meus olhos

- você tá me surpreendendo ruivinha - falou me olhando ainda segurando na minha cintura

- por que? - perguntei e ele olhou nos meus olhos

- o beijo, foi muito bom - falou tranquilo

- eu concordo - ele riu alisando meu rosto e eu fechei os olhos sentindo seu toque macio na minha pele

Logo seu nariz estava encostando no meu pescoço e ele puxou o ar, me fazendo arrepiar ele soltar um leve suspiro com um sorriso

- que cheiro gostoso, não achei defeitos em você ainda - falou me olhando

- não me surpreende, eu sou perfeita - falei e ele riu balançando a cabeça

- talvez seu defeito seja ser convencida demais - retrucou e eu franzi a testa - mas isso não importa agora - falou se aproximando novamente e voltando a me beijar

Poderia ficar ali por mais um longo tempo, eu já tinha beijado algumas pessoas, mas nunca tinha sido algo tão intenso e eu nunca tinha sentido essa sensação esquisita, essa vontade de não parar nunca

Meu celular começou a vibrar na minha mão e eu parei o beijo percebendo que era uma ligação do meu tio, desliguei e fui olhar as quinze mensagens que ele me mandou querendo saber onde eu estava e se estava viva, respondi que estava na porta do baile respirando e ele disse que já estava vindo para irmos pra casa

- já vai? - perguntou olhando as horas no relógio, marcava 3:57

- sim - respondi e ele fez bico me dando uns selinhos e beijando meu rosto me fazendo sorrir - a gente se vê por aí? - perguntei olhando pra ele

- claro ruivinha - sorri e me afastei indo mais para o rumo da porta, meu tio vinha saindo de dentro do baile

- tudo bem? - ele perguntou me olhando

- sim - sorri e ele não falou nada, fomos pra onde o carro estava e subimos morro rapidamente

Ele estacionou o carro na garagem e eu fui tirando os sapatos pra entrar em casa, cumprimentei os vapores que estavam de vigia na porta e entrei

- caramba, que loucura - falei rindo sozinha e sentando no sofá

- o que foi? - meu tio perguntou me olhando enquanto tirava o tênis no outro sofá

- nada de mais, só que hoje foi um dia louco - sorri e ele concordou

- boa noite Maria Alice - beijou minha cabeça antes de subir escada a cima

- boa noite tio - sorri pra ele

Depois fui subindo também, tomei um banho quentinho e já foi me dando aquele sono, vesti um pijama e depois apaguei.

Morro do alemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora