Dayane chegou com GR e Renata, eles nos viram e vieram na nossa direção
- Ei, como você ta? - Renata me abraçou
- Estou bem, nada que um choro no banho não resolva - fiz piada e ela riu me apertando
- Já levaram ele? - Dayane perguntou olhando pro meu tio
- Que isso mulher, to novo já! - TR apareceu dando um sorriso pra ela com o braço enfaixado, o sorriso me fez lembrar HR, os dois se pareciam muito
- Seu mala sem alça! - ela bateu no outro braço dele quando ele se aproximou
- Vixi, eu tomo bala e ainda apanho de graça? - franziu a testa passando o braço que não estava enfaixado no pescoço dela
- Você já tá todo marcado e todo furado, pior que peneira - ela falou e todo mundo deu risada - E você ainda acha lindo né bonitão? - olhou pra ele que se gabava
- Olha só que furinho lindo - mostrou uma parte da perna onde tinha uma cicatriz - Eu sou bonitão mesmo! - ela revirou os olhos me fazendo sorrir
- Puxou essa auto estima do seu pai viu? - Dayane olhou pra GR que deu de ombros se gabando
- Ítalo foi pra boca? - TR perguntou pro meu tio e Tigre, que estavam lado a lado
- Sim - meu tio respondeu - Estávamos esperando você pra ir pra lá também - explicou
- Ótimo, to cheio de b.o pra resolver e nem tomei café por causa desses filhos da puta - TR bufou
- Vamos todos pra padaria aqui da frente tomar café e depois vocês resolvem o que quer tenham que resolver - Dayane falou
- Mas eu tenho que...- ele ia continuar mas ela lançou um olhar pra ele, Renata me cutucou sinalizando e eu dei uma risada baixa - Tudo bem, vamos tomar café pessoal - Dayane sorriu se gabando
- Mulheres são difíceis, mas como viver sem elas? - ouvi e me virei rápido vendo HR
Sorri vendo que ele estava assim como tinha saído de casa, a única coisa que mudava era que no seu braço esquerdo tinha um arranhão que estava vermelho, dei uma corridinha e abracei seu pescoço sentindo seus braços rodearem a minha cintura
- Tudo bem? - perguntei baixo inalando seu cheiro
- Claro pô - beijou minha cabeça me apertando um pouco mais
- Eles são tão lindos, tenho vontade de vomitar - GR falou olhando pra gente e fazendo careta
- Seboso! - TH deu um chutinho nele me fazendo rir
Saímos todos juntos do postinho, atravessamos a rua indo para a padaria e juntamos algumas mesas
- O que aconteceu no seu braço? - perguntei quando sentei ao lado de HR
- Fui entrar numa fresta entre duas casas e raspei o braço no muro - ele falou me mostrando o braço que estava vermelho - Eu mandei três vapores pra porta de lá de casa pra cuidar você, você não estava sozinha ok? - me olhou nos olhos
- Ok - sorri meio de lado e ele beijou meu rosto me fazendo deitar em seu ombro
- Tenho que te dar seu presente mais tarde, tá guardado lá em casa - ele me olhou
- Outro? - franzi a testa
- Sim ué, não te dei nada - prendi uma risadinha e ele franziu a testa - Credo Maria Alice, você tá esquisita - me deu um leve empurrão e eu ri um pouco mais alto
- O que é tão engraçado? - Tigre olhou pra mim bebendo um gole do seu suco
- Maria é uma piadista nata, vocês sabiam disso? - HR respondeu por mim e eu bati no braço dele já ouvindo GR me pedir pra contar uma piada
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Morro do alemão
Ficção Adolescente*Primeira Temporada* Maria Alice perdeu os pais aos dezesseis anos e desde então estava aos cuidados dos empregados de sua casa, após sair um mandato da justiça declarando que seu tutor legal era um tio que ela não via a muito tempo, a garota se vê...