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Maria Helena

Depois de dois dias dormindo no hospital finalmente estava liberada para ir pra casa, não só eu, como minha também. Já eram 18:30 da tarde então já estava escurecendo.

- Tô tão feliz que isso acabou, que estamos bem - abracei Maria Júlia que sorriu feliz também

- Eu já não via a hora, Deus me livre da comida daqui - falou o final baixo e eu ri

- Vamos meninas? - minha mãe apareceu

- Sim - respondemos juntas

Germano carregava a minha bolsa e ajudava minha mãe com umas sacolas, os meus passos eram contados, já que a bota não me ajuda a andar como uma pessoa normal. Assim que chegamos no carros Germano se despediu indo até sua moto e minha mãe começou a dirigir sentido a nossa casa.

Assim que chegamos me sentei no sofá pra colocar meu pé para cima

- Vou subir e descansar um pouco mãe - Maria Júlia avisou e ela concordou

- Você precisa de alguma coisa meu bem? - minha mãe perguntou me olhando

- Que meu pé melhore o mais rápido possível - respondi fazendo bico e ela sorriu

- Vai melhorar meu amor, em semanas poderá tirar a bota - falou e eu concordei tentando não pensar muito nisso - Vou começar a preparar a janta - ela falou e eu concordei ligando a televisão

A porta de casa se abriu

- Graças a Deus vocês já estão em casa - ouvi e vi minhas duas melhores amigas entraram em casa com um sorriso no rosto

- Oi gatinhas - respondi sorrindo pra ela

- Oi amiga - Gabriela me comprimento com um abraço e em seguida foi a vez de Rafaela

- A boa hoje vai ser aqui? - ouvi e vi o restante da trupe entrando em seguida

- Vocês não tem mais o que fazer não? - perguntei fazendo graça

- Ver gente quebrada virou moda agora, tá sabendo não? - Caio fez graça me fazendo rir

- Como você tá? - Gustavo perguntou se sentando no outro sofá

Todos eles se espalharam sentando pelo espaço da sala

- Tô bem melhor, graças a Deus - respondi tranquila

- Cadê a jujuba? - Maria Vitória perguntou

- Tá descansando um pouco, ela tomou um medicamento pra dor antes da gente vir - respondi e ela concordou

- De onde vocês surgiram? - minha mãe perguntou aparecendo na porta da sala vendo a galera toda reunida

- Bença Tia - eles falaram juntos fazendo ela sorrir

- Deus abençoe vocês meus filhotes - sorriu mandando beijo para todos

- A gente veio ver as quebradas e filar a janta - Mariana falou sorrindo com a cara lavada

- Tem nem vergonha - minha mãe falou olhando pra ela e semicerrando os olhos fazendo a gente rir - Fiquem a vontade queridos, avisem os pais de vocês pra vir jantar também - falou animada

- Vamos avisar - Rafaela falou sorrindo pra minha mãe que voltou a cozinha

A gente ficou botando o assunto em dia e a galera foi me atualizar das fofocas, umas 19:30 meus tios começaram a chegar aos poucos

- Que bom que está bem filha - meu padrinho TH falou beijando minha cabeça e eu sorri abraçando ele ainda sentada no sofá

Depois eles foram pra cozinha ter o assunto deles e a gente se organizou na sala pra jogar UNO, Maria Júlia desceu e se juntou a gente também

- Tem que ir buscar as cartas lá no meu quarto - avisei observando eles arrastarem o sofá e puxando a mesa de centro

- Eu vou buscar - Gabriela falou se levantando e indo

A porta se abriu

- Não esperaram o pai do UNO pra jogar? - Ihan resmungou se aproximando

- Coitado, último vencedor invicto sou eu - Henrique falou se gabando

- Você rouba mais que tudo - Mariana revirou os olhos

- Roubo só o coração das gatas, nada mais - ele falou se achando

Rafaela gargalhou alto em deboche fazendo todo mundo acompanhar ela na risada

- Que bom ver vocês em casa de novo, essa casa não é a mesma sem vocês - meu pai falou beijando minha cabeça e em seguida a de Maria Júlia que sorriu beijando a bochecha dele

- Não vai se livrar da gente tão cedo - brinquei e ele sorriu indo até a cozinha onde estavam os outros

- Tô atrasado - Germano falou entrando em casa

- A estrelinha chegou - Maria Vitória falou fazendo ele mandar beijo para a irmã

- Vou tomar banho e desço pra jogar - Ihan avisou subindo as escadas

Gabriela desceu com as cartas em uma caixa de sapato, somos uma família gigantesca, um ou dois baralhos de UNO não dão nem pra metade do jogo, então temos muitos.

Morro do alemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora