Capítulo 22

244 11 16
                                    

Acordei pouquíssimas horas depois com algo duro cutucando minha barriga e mãos quentes subindo e descendo pelo meu corpo.

-O que está fazendo? - perguntei sonolenta e o senti estremecer.

-Acordando você... daqui a pouco amanhece. - falou baixinho no meu ouvido pousando uma mão na curva do meu quadril.

-Você dormiu? - perguntei me espreguiçando em cima do seu corpo e o sentindo retesar-se.

-Como posso dormir com você em cima de mim com nada em baixo desse pano fino? - questionou me mantendo em cima de seu corpo quando tentei sai.

-Eu falei que ia incomodar. - retruquei erguendo a cabeça para vê-lo.

-Não está me incomodando está me exitando. - rebateu subindo a mão e mexendo o quadril.

-E porque me deixou dormi? - questionei.

-Você precisava descansar e seu bem estar vem em primeiro lugar...

-Preciso ir pra casa. - murmurei sem desejo nenhum de sai dali e me esfregando em seu corpo até alcançar sua boca. Ele nem esperou eu toca-la e invadiu a minha me segurando pela nuca e me erguendo mais pelo traseiro. Ambos gememos quando esse movimento fez pressão em seu membro e ele tratou de baixar com uma mão e com os pés a parte de baixo do meu baby doll. Virei o rosto quando sua boca desceu pela minha garganta e fechei os olhos. Nossas respirações ofegavam e se misturavam entrecortadas entre um beijo e outro. Ainda me mantendo segura com uma mão em meus cabelos ele se encaixou em mim com a outra e entrou de uma vez, parando os beijos para observar minha reação. Eu só ergui o quadril com um gemido e de olhos fechados saboreei a sensação de tê-lo inteiro dentro de mim. Notando que eu não senti nada além de prazer ele saiu e entrou com tudo novamente me observando. Abri os olhos e os dele me fitava intensamente.

-Te amo... - balbuciou com voz profunda descendo meu rosto para um beijo. Ele começou a ir mais rápido e eu acompanhei os movimentos. Como estava em cima podia apreciar o subir e descer do seu peito, o modo intenso e semicerrado com que me observava e as ruguinhas que formavam entre seus olhos enquanto me olhava. Rebolando em cima dele eu me inclinei e beijei ali onde denunciava seu esforço e pensamentos e desci beijando por seus olhos, maças do rosto, maxilar e boca. Nos dois nos entregamos ao prazer e suamos, ofegamos e gememos quando ele voltou a me prender pelos cabelos e estocar mais e mais forte até o clímax nos trazer a exaustão.

-Não quero ir. - confessei com o coração acelerado.

-Não quero que vá. - eu sorri com a resposta rápida.

-Meu pai daqui a pouco acorda para ir trabalhar e eu preciso está em casa. - lembrei sem me mover.

-Hum... o que vai fazer em relação a sua amiga? - perguntou mudando a posição e ficando por cima.

-Vou conversar com ela hoje, mas não sei o que vou dizer.

-Se precisar de qualquer coisa...

-Eu sei, obrigada. - falei interrompendo-o. Ele me acompanhou até o portão da minha casa onde ficamos trocando beijos até eu entrar. Assim que me deitei meu pai abriu a porta do meu quarto e espiou. Voltei a cochilar depois de enviar a mensagem a Dani avisando que passaria em sua casa para vê-la.

Na verdade eu não sabia o que faria ou diria e nem qual seria a reação dela, mas me sentia na obrigação de ao menos tentar alguma coisa. E que Deus me ajudasse para eu não encontrar com o Alberto.

No inicio da tarde já tinha adiantado muita coisa em casa e como a Dani não respondeu minha mensagem resolvi aparecer sem ser convidada. Olhei a casa onde por muitos anos nos reuníamos para pintar as unhas uma das outras e me perguntava quando as coisas começaram a mudar.

Tudo mudou...Onde histórias criam vida. Descubra agora