Chegamos à casa do Alberto em quinze minutos porque eu e a Juliana ficamos atormentando o pobre do taxista assim que saltei senti um calafrio, mas ignorei, fui até a porta e girei a maçaneta, mas estava trancada.
-O que vamos fazer Luize? Será que ele já chegou? – Jú perguntou nervosa.
-Não sei... Mas se tiver chegado terá que nos receber. – falei começando a esmurar a porta. –Dani...
-Dani, você está ai? – jú perguntou batando na porta também.
-Meninas... Estou aqui, por favor, me tirem daqui. – a ouvimos dizer, sua voz parecia fraca apesar da casa pequena.
-Você está bem? – perguntei preocupada.
-Só me tirem daqui. – foi a resposta.
-O que vamos fazer? – Jú inquiriu. –Os vizinhos chamariam a policia se nós tentarmos arrombar a porta.
-A policia é uma ótima ideia Jú. – falei sacando o celular. –Carcerie privado ainda é crime.
-E vamos ficar aqui espertando a policia chegar? – ela perguntou quando terminei a ligação.
-Vamos ver se conseguimos entrar. – respondi dando uma volta pela casa.
-O que vocês querem aqui? – um senhor caquético perguntou se aproximando.
-Quem é o senhor? - Juliana perguntou.
-Sou o proprietário da casa. – falou nos olhando meticulosamente. –Porque estão xeretando aqui?
-Ah então o senhor pode nos ajudar... – comuniquei sorrindo de modo doce. –A nossa amiga ficou trancada do lado de dentro e nos ligou dizendo que está passando mal...
-Ela tem problema de coração. – Jú acrescentou.
-Isso e está tendo um ataque cardíaco nós precisamos leva-la para o medico, mas o Alberto só chega ao final do dia então o senhor não teria a chave? – perguntei manhosa.
-É claro que tenho, mas não sei se...
-De qualquer forma nós chamamos a policia... – Jú falou se afastando do idoso.
-É e se ela morrer lá dentro diremos que o senhor negou socorro. – ajudei.
-Sem falar que o senhor nunca conseguiria alugar esse imovel de novo afinal quem vai querer morar numa casa onde morreu alguém. – ela pontuou.
-Tudo bem, mas não metam a polica nisso. – pediu retirando um molho de chaves do bolso e colocando uma na fechadura. Assim que ouvimos o clic de destrancado invadimos a casa e vimos Dani sentada no sofá. O ematoma que eu tinha visto quase desaparecendo do rosto dela da ultima vez que a vi estava maior e mais roxo, seu braço direito estava estendido no braço do sofá, ela tinha um corte no lábio superior e parecia terrivelmente abatida.
-Dani, amiga você está bem? – Juliana perguntou se agachando em sua frente.
-Estou bem, mas me tirem daqui depressa antes que o Alberto chegue. – suplicou.
-Moço você pode chamar uma ambulância ou um taxi pra gente com urgência, por favor. – pedi tocando de leve em seu braço. Assim que o idoso saiu resmungando eu voltei minha atenção para ela. –Ele fez isso depois que sai daqui?
-Não importa Luize. – afirmou.
-Pra mim importa muito. – retruquei com raiva.
-Para de defender esse cretino, Daniela quanto mais você terá que sofrer para entender que ele não presta? – Juliana perguntou revltada.
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Tudo mudou...
RomanceOBRA REGISTRADA... não vacilem, plagio é CRIME. TUDO MUDOU... Conta a historia de Luize monteiro, uma menina simples de vinte e quatro anos, desempregada, sem namorado, sem dinheiro e sem perspectiva, mas com muitos sonhos. Luize tinha problemas com...