_Ângela_
Estava ficando cada vez mais difícil não olhar para aquela garota no bar, ela estava me olhando de lá enquanto eu estava sentada na cadeira confortável.
Depois que a Manu me arrastou para essas cadeiras, tentei ignorar ela, mas seus olhos estão me olhando intensamente.
Ela é linda, não posso negar. Quieta, já deu vários foras em garotas que chegavam nela e se mantinha no lugar, olhando somente para mim e bebendo seu whisky.
Manu havia ido para a pista de dança depois de beber duas caipirinhas, eu ainda estava na minha primeira.
Eu era difícil de beber como a Manu, ela bebé três até dez copos de bebida se deixar, eu já bebia até o segundo.
Mas era difícil chegar no segundo também.
Eu estava querendo ir para a pista de dança, mas não queria ir sozinha e com certeza, Manu já está com a língua na garganta de um cara.
Quando vou olhar pro bar de novo, especificamente para a garota, vejo duas pessoas com ela, um menino e uma menina.
Eles estavam conversando até o menino olhar para mim e depois olhar para a garota misteriosa que me encarava.
Isso já estava me incomodando, mas ao mesmo tempo me deixando quente.
Eu faço questão de revirar os olhos depois de vê que a menina vem até mim lentamente, como se fosse uma caçadora indo atrás da sua presa.
Nesse caso, eu.
Finjo que não vi ela e volto a beber, olhando para o meu copo.
— Oi — Diz a garota com a voz rouca, sentada na cadeira do meu lado.
— Oi — Digo séria, olhando pra ela agora.
— Vi que estava sozinha, então vim te fazer companhia — Diz alto para mim ouvir, a música realmente estava alta.
— Não estou — Minto, olhando pra pista de dança para vê se a Manu estava ali.
Estou me sentindo uma adolescente de novo.
— Eu vi sua amiga indo para a pista de dança no primeiro andar com um homem — Responde, olhando nos meus olhos e depois para minha boca — Esse batom vermelho combinou com você — Olha pros meus olhos de novo, mas com um olhar intenso.
— Olha, garota. Eu sei que você quer alguma coisa, mas não vai ter nada de mim. Você deve ter idade para ser minha filha — Digo séria e direta ao ponto.
Vejo ela sorrir de lado, e depois morder o lábio inferior. Eu acompanho esse movimento.
— Então eu tenho sorte de não ser sua filha, já que você quer ir direto ao ponto, então vamos. Eu quero muito tirar esse batom vermelho que me chamou atenção dês da hora que eu te vi naquele bar, eu quero muito te beijar agora, mas não vou fazer isso se você não deixar — Para por um momento olhando meu rosto — Prometo que não vou falar pra ninguém que você beijou uma "garota que deve ter a idade de ser sua filha" — Revira os olhos levemente, ainda olhando pra mim.
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𝐃𝐨𝐦𝐢𝐧𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐌𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐞𝐬𝐬𝐨𝐫𝐚
General FictionAqui vou contar para vocês a história um pouco excitante de duas mulheres, tendo dois lados da história para observar, duas vidas, dois lados opostos. De um lado, temos nossa rigorosa, estressada, fechada, sedutora Ângela Miller, sendo uma professor...