Nathália

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Após sair do batalhão do BOPE, dirigi-me ao hospital, onde já sentia falta da rotina acelerada e das pessoas queridas. Estacionei o carro, peguei o elevador e fui direto ao andar da UTI, determinada a verificar o estado clínico do Gouveia. Eu sabia que sua condição era instável, mas precisava vê-lo pessoalmente. Vesti o jaleco e entrei na UTI, onde reencontrei algumas pessoas queridas.

Mile me cumprimentou com entusiasmo:

Mile: "Que saudade, doutora!"

Dei um abraço apertado nela.

Nathália: "Mile... essa semana parece que nunca vai acabar! Estou ansiosa para voltar aos nossos plantões." Senti meu rosto se iluminar.

Mile: "Nathy, não vejo a hora de você voltar. Estou com muita saudade da sua energia diária..."

Interrompi a conversa para perguntar sobre o estado do Gouveia.

Nathália: "Como está o Gouveia?"

Caminhamos até o leito dele.

Mile: "Ele ainda está fraco, mas pelo menos reagiu muito bem à cirurgia, doutora!"

Observei atentamente os sinais vitais no monitor multiparamétrico e constatei que estavam dentro dos parâmetros esperados. Realizei uma inspeção minuciosa, tanto do paciente quanto das medicações, e percebi que ele estava respondendo positivamente.

Mile: "Na segunda-feira, vão tentar tirá-lo do coma induzido. Ele é um paciente muito forte!"

Nathália: "Não tenho dúvidas. Nem eu sei como ele sobreviveu. A família tem visitado?"

Mile: "Sim, tanto a família quanto os amigos. Pelo visto, ele é muito querido por todos..."

Nathália: "Mile, infelizmente não posso me demorar aqui... Nos falamos na segunda, tá?"

Dei um abraço de despedida nela.

Mile: "Até segunda, amiga querida!" Ela retribuiu o abraço gentilmente.

Eu não conseguia parar de pensar no Nascimento; parecia que meus pensamentos giravam em torno disso, dificultando minha concentração. Decidi enviar uma mensagem para o meu irmão para questiona-lo sobre Nascimento.

Mensagem:

Nathy: Está ocupado agora à tarde?

Gabi: Não... Estou indo para casa. Por quê?

Nathy: Café na Império?

Gabi: Nos encontramos lá! Beijo.

Nathy: Beijinho!

Caminhei apressadamente até o elevador e selecionei o térreo. Ao passar pela portaria, continuei em passos rápidos em direção ao estacionamento. Lá, notei uma viatura do BOPE estacionada na área exclusiva. De longe, avistei o Mathias, que também me viu e, ao me reconhecer, seu rosto se iluminou.

Mathias: "Doutora, espere!" - disse ele, levantando a mão e vindo correndo em minha direção.

Nathália: "Mathias!"

Mathias: "Soube que esteve no batalhão! Uma pena não ter te encontrado para agradecer por ter salvado a vida do meu amigo Gouveia. Agora que te encontrei, quero expressar minha gratidão!"

Nathália: "Mathias, não precisa agradecer. Fico feliz que tenha dado tudo certo! Acabei de ver seu amigo, e ele parece estar reagindo bem."

O rosto do Mathias se iluminou com a notícia.

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