Roberto

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Dirigi em direção à casa da Nathália quase acima da velocidade permitida. A vontade que eu sentia dela era incontrolável; só de pensar no que ia acontecer naquela noite, meu corpo reagia instantaneamente. Meu pau latejava só de imaginar o toque dela. Quando finalmente cheguei à casa dela, bastou uma buzinada para que o portão se abrisse. E lá estava ela, de shortinho curto, quase indecente, que mal cobria a bunda. Caralho, aquela mulher me tirava do eixo até quando apenas respirava perto de mim. Quando ela veio correndo em minha direção e pulou no meu colo, parecia que todos os meus problemas desapareciam. Fazia quatro dias que eu não estava tomando os remédios, e, até aquele momento, me sentia bem... ou pelo menos era o que parecia.


Ela me conduziu pela casa, e que casa era aquela! Minha nossa! Era como se eu tivesse entrado em um filme. Espaçosa, luxuosa, cada detalhe milimetricamente planejado. A cozinha, toda com móveis pretos sob medida, era impecável, e a adega? Lotada com os vinhos mais caros que eu já tinha visto na vida. Eu estava completamente fascinado. Aquilo tudo era de um luxo ao qual eu não estava acostumado, mas que me atraiu de uma maneira que eu não podia negar.Apesar dos meus pais sempre terem me proporcionado uma vida confortável, com tudo do bom e do melhor para mim e para minha irmã, nada se comparava à grandiosidade daquela casa. Me vi imaginando como seria fácil me acostumar com aquele estilo de vida. O fascínio pelo luxo, pela riqueza, me consumia de uma maneira quase inesperada.

Depois do jantar que compartilhamos juntos, Nathália me conduziu até o quarto dela, e aquilo foi como entrar em outro mundo. Cada detalhe fazia daquele espaço algo único, o mundo particular de Nathália. Enquanto eu caminhava pelo quarto, não pude deixar de reparar nas fotos espalhadas pelas paredes e estantes. Havia fotos da formatura, momentos com os pais, os avós, e o irmão Gabriel. Também havia fotos com amigas, registros de viagens ao redor do mundo. Uma parte de mim se sentiu frustrada, talvez até um pouco deslocada, como se estivesse vendo uma parte da vida dela à qual eu ainda não pertencia completamente. Mas o toque de Nathália era como uma droga. Viciante. Bastava um simples toque dela para que todas essas inseguranças desaparecessem. Tudo o que importava naquele momento era a presença dela, a forma como me fazia esquecer de qualquer frustração ou preocupação.Ela me levou até o banheiro, onde a hidromassagem já estava ligada. O vapor leve subia da água, que estava na temperatura perfeita. O ambiente era aconchegante, e a atmosfera que ela criava era irresistível.


Nossos corpos se encontraram em um abraço caloroso, e em um instante, os beijos se tornaram mais apaixonados. A química entre nós era palpável, e rapidamente nos despimos, deixando para trás todas as inibições. A água quente envolveu nossos corpos, e nos deixamos levar pela sensação de conforto e intimidade que a hidromassagem proporcionava.Agarradinhos, flutuávamos naquela mistura de água quente e carinho, permitindo que a suavidade da experiência nos relaxasse. Nossas carícias começaram a se intensificar, e cada toque na pele se tornava um convite para explorar o desejo que crescia entre nós. O mundo lá fora desapareceu, e tudo o que importava era aquele momento a sós, a conexão que compartilhávamos, e o prazer de estarmos juntos.

Ela estava sentada no meu colo, fazendo uma massagem lenta e precisa nos meus ombros e pescoço. Cada movimento dela arrancava de mim gemidos baixos, enquanto o prazer daquela sensação relaxava meus músculos tensos. A mão dela parecia saber exatamente onde tocar para me aliviar do cansaço, mas, ao mesmo tempo, despertava outro tipo de tensão, mais profunda, mais urgente.


Minha mão direita segurava firme a nuca dela, puxando-a para mais perto, enquanto a outra apertava com desejo sua bunda, sentindo a pele macia sob meus dedos. Meu corpo já reagia de forma automática, e o desejo crescia mais a cada toque, a cada movimento que ela fazia. Meu pau estava completamente duro, pronto para tomá-la ali mesmo. O jeito como ela se movia no meu colo, lenta e provocativa, fazia minha mente viajar em um turbilhão de pensamentos, todos focados em apenas uma coisa: o momento em que eu finalmente a teria.

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