Nossa tarde seguiu tranquila, e nos deitamos no sofá, trocando carícias intensas. A química entre nós era palpável, cada toque, cada movimento de nossas mãos, criando uma tensão indescritível. Logo, estávamos novamente nus, nossos corpos entrelaçados, desejando um ao outro. Cada toque dele me fazia estremecer de desejo, a vontade de ser completamente dele a cada momento crescendo dentro de mim.
No entanto, interrompo o momento, minha mente subitamente inundada por uma preocupação que não podia ignorar.
— Roberto... espera — falo, minha voz carregada de apreensão.
Ele suspira profundamente e fecha os olhos, visivelmente frustrado.
— O que foi agora? Não me diga que você não quer... depois de tudo o que acabou de acontecer?
— Não, Roberto... — respondo, tentando manter a calma. — Não é isso. Eu quero... muito. Mas preciso ser honesta com você. Eu não tomo pílulas anticoncepcionais, e isso é uma escolha minha, uma decisão pessoal que tomei há um tempo. E, bem... hoje de manhã você já... — hesito, procurando as palavras certas — você já gozou dentro de mim. Fazer isso de novo agora seria um risco desnecessário, uma irresponsabilidade da nossa parte.
Ele fica em silêncio por alguns instantes, ouvindo atentamente, enquanto continuo:
— Assim que sairmos daqui, vou comprar a pílula do dia seguinte para garantir. E, além disso, tenho uma consulta marcada com a minha ginecologista amanhã, então vou falar sobre tudo isso com ela.
Roberto assente, sua expressão suavizando-se à medida que compreende minha preocupação.
— Entendo... — ele responde, sua frustração inicial transformando-se em compreensão. — Você está certa. Não podemos ser irresponsáveis com isso.
Ele se inclina para me beijar, desta vez com uma ternura que reflete sua aceitação do momento.
Nossa conexão era intensa, e mesmo após a breve conversa sobre os cuidados que precisávamos ter, Roberto não hesitou em continuar me provocando, suas mãos se movendo habilmente enquanto murmurava no meu ouvido com uma voz rouca e carregada de desejo.
— Vamos usar preservativo dessa vez, mas não pense que vou deixar de te foder até você esquecer o seu nome — ele sussurrou, abrindo o pacote com precisão e colocando o preservativo no pau ereto.
— Empina esse rabo pra mim! — ele ordenou, sua voz firme, mas com uma provocação que acendia ainda mais meu desejo.
— Assim, amor? — perguntei, empinando minha bunda para ele, sentindo o calor aumentar entre nós.
Com uma precisão quase brutal, ele me penetrou, suas estocadas violentas e sem piedade, como se cada movimento fosse uma reivindicação de posse. Seus gemidos entrelaçavam-se com os meus, o ambiente preenchido pelo som da pele batendo contra a pele.
— Geme meu nome, minha puta! — ele grunhiu, entrelaçando suas mãos nos meus cabelos e puxando minha cabeça para trás, me forçando a arquear o corpo para ele. Eu rebolava, seguindo o ritmo intenso de suas estocadas, tentando acompanhá-lo em meio ao turbilhão de sensações.
— Rebola gostoso pro teu macho, sua putinha! — ele continuava, me incitando a mais, enquanto eu gemia alto, como se fosse a última vez que seria tocada daquela maneira.
Meu corpo se rendia completamente àquele momento. Eu nunca havia experimentado algo assim antes. Roberto parou momentaneamente e, ainda segurando meu cabelo, me levantou com uma força fora do comum, me empurrando contra a parede. Ele me ergueu do chão, e me fodeu em pé, sem descanso. Eu já não sabia mais meu nome, e naquele instante, perceber isso parecia ser a coisa mais irrelevante do mundo.
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Destinos
Storie d'amoreNathália Ungaretti é uma médica responsável, ética e muito humana, que trabalha na emergência de um hospital em um bairro nobre do Rio de Janeiro. Seu destino muda depois que ela conhece o Capitão do BOPE.