nossas almas em sintonia

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O sol mal havia começado a se esgueirar pelas frestas da cortina quando Maya foi a primeira a despertar. Ela piscou lentamente, acostumando seus olhos à luz suave que preenchia o quarto. Ainda deitada, ela percebeu o calor familiar ao seu lado. Flávia estava ali, adormecida, com o rosto relaxado e os lábios levemente entreabertos, como se estivesse em um sonho tranquilo.

Um sorriso discreto surgiu no rosto de Maya. Havia algo tão íntimo e reconfortante naquela manhã, como se o simples fato de acordar ao lado de Flávia fosse a maior recompensa que ela poderia pedir. Sem querer interromper o sono dela, Maya se aproximou um pouco mais, sentindo a respiração suave de Flávia em sua pele.

Incerta se deveria acordá-la, Maya deixou um beijo suave e demorado nos lábios de Flávia, um selinho carinhoso, o suficiente para fazer Flávia se remexer levemente e abrir os olhos, ainda sonolenta.

-Bom dia…princesa- Maya sussurrou, seus olhos brilhando ao encontrar os de Flávia, que agora despertava lentamente.

Flávia sorriu de volta, sem pressa.-Bom dia,-respondeu, sua voz ainda baixa e rouca de sono. Ela fechou os olhos novamente por um segundo, como se quisesse saborear mais daquele momento. Maya não conseguiu conter uma risada suave, admirando como Flávia parecia tão tranquila pela manhã.

Sem dizer mais nada, Flávia virou o corpo na direção de Maya, suas mãos encontrando o rosto da outra. Com delicadeza, ela puxou Maya para mais um selinho, dessa vez um pouco mais longo, como se quisesse prolongar aquele despertar sereno. O toque suave dos lábios era a melhor maneira de começar o dia, uma troca de afeto tranquila que falava mais do que qualquer palavra.

Elas permaneceram assim por algum tempo, trocando carícias e beijos sem pressa. Flávia acariciava o rosto de Maya com a ponta dos dedos, o toque leve e cuidadoso. Seus corpos se entrelaçaram naturalmente, as pernas de Maya encontrando as de Flávia, como se fossem feitas para estarem juntas daquele jeito. O silêncio do quarto só era quebrado pelos risos suaves que escapavam entre um carinho e outro.

-Você sempre acorda assim? Tão calma e… adorável?- Maya perguntou, rindo baixinho enquanto Flávia lhe dava mais um selinho antes de responder.

-Só quando tenho motivos para,- Flávia brincou, apertando Maya de leve em seus braços. -E hoje, eu definitivamente tenho.

Maya se aconchegou ainda mais, sua cabeça repousando no peito de Flávia. Ali, naquele instante, não havia preocupações com treinos, jogos ou qualquer outra coisa. Apenas as duas, aproveitando a calmaria que compartilhavam.

-Eu poderia ficar assim o dia todo,-Maya sussurrou, sentindo o calor do corpo de Flávia envolvê-la.

-Quem sabe um dia a gente consiga,-Flávia respondeu, com um sorriso preguiçoso nos lábios. -Mas, por enquanto, eu estou bem feliz de começar meu dia com você assim.

Os carinhos suaves continuaram, sem necessidade de pressa. Era um momento só delas, em que cada toque e cada selinho parecia solidificar ainda mais o que haviam descoberto uma na outra. A manhã, que mal começava, já parecia perfeita.

Quando finalmente decidiram sair da cama, trocando os últimos carinhos antes de enfrentar o mundo lá fora, ambas sabiam que, independentemente do que o dia trouxesse, elas sempre teriam aqueles momentos calmos e íntimos para voltar.

E para Maya e Flávia, aquela certeza era mais forte do que qualquer medalha que poderiam conquistar.

-eu tenho jogo hoje...e quero minha torcedora número um lá pra me ver..-ela falou dando um beijo singelo no pescoço de flavia que fazia skin care..

-pode deixar que eu vou, meu amor, conte com a minha presença- ela disse se virando e passando a máscara na ponta do nariz de Maya.

-Flávia!-maya falou e sorriu vendo a menor dar uma gargalhada, apenas puxou ela e a beijou, um beijo cheio de cuidado e ternura das duas partes.

Entre Odiar E AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora