Entre Odiar E Amar

atitudes e consequências

—Isso vai acabar mal pra você, Maya. Se você não voltar pra mim, eu não vou hesitar em acabar com tudo!—Júlia disse, com um sorriso cruel.

Maya, apesar do medo, se manteve firme. —Você não pode me controlar. Eu amo a Flávia!

Jade, sentindo que não podiam esperar mais, rapidamente pegou o celular e ligou para a polícia—Precisamos de ajuda! Estamos em uma casa abandonada, e há uma mulher sendo mantida contra a vontade!

Com a gravação das ameaças salva no celular, Jade enviou o vídeo para a polícia. —Eles estão aqui! Precisamos de ajuda agora!—disse, sua voz trêmula.

Assim que a sirene da polícia começou a soar ao longe, o coração de Flávia disparou. Ela sabia que a ajuda estava a caminho, mas a ansiedade não a deixava em paz.

Os oficiais, seguindo as instruções de Jade, se dirigiram rapidamente à porta do porão. —Arrombem a porta!—gritou um dos oficiais, sua voz firme.

Com um golpe decidido, a porta foi arrombada, revelando a cena chocante no interior. A luz das lanternas iluminou o porão, e os policiais entraram, prontos para agir.

—Policiais! Todos vocês, levantem as mãos!— ordenou um dos oficiais, sua postura decidida e autoritária.

Flávia sentiu um alívio imediato ao ver os policiais—Graças a Deus—ela falou baixo abraçada com a namorada

Diogo e Júlia, pegos de surpresa, tentaram protestar, mas os oficiais já estavam prontos para intervir—Vocês estão presos por sequestro e agressão— anunciou um dos policiais, avançando em direção a eles.

Maya foi levada para o hospital na ambulância, Flávia ao seu lado, segurando sua mão com firmeza. Ela não conseguia parar de olhar para Maya, preocupada com os machucados e hematomas que cobriam seu corpo. A cena do porão ainda estava fresca em sua mente, e a ideia de que algo tão terrível havia acontecido com a pessoa que ela amava a deixava angustiada.

No hospital, enquanto a equipe médica a preparava para o atendimento, Flávia nunca saiu do lado de Maya. Ela conversava com a namorada, tentando distraí-la e manter seu espírito elevado.

—Você é tão forte, Maya. Você vai sair dessa,—Flávia dizia, sua voz trêmula, mas cheia de esperança.

Maya, com um sorriso fraco, respondeu: —Eu sei. E você está aqui comigo. Isso me dá força.

Após alguns minutos, uma enfermeira se aproximou e começou a avaliar os ferimentos de Maya. —Vamos cuidar de você, tudo bem? Pode sentir um pouco de dor, mas você está em boas mãos— disse ela, enquanto preparava os materiais para tratar os machucados.

Flávia observava atentamente, seu coração apertado ao ver sua namorada sendo tratada. Ela queria fazer mais, mas sabia que precisava confiar nos médicos. Ao mesmo tempo, sentia um impulso forte de proteger Maya de qualquer dano futuro.

Quando o tratamento começou, Maya tentou se concentrar nas palavras de Flávia. —Eu estou tão feliz que você está aqui— disse ela, olhando nos olhos de Flávia.—Isso é tudo o que eu preciso.

Flávia segurou a mão de Maya mais apertada. —Nós vamos superar isso juntas. Ninguém vai nos separar novamente.

As horas se passaram enquanto os médicos tratavam as feridas de Maya, e Flávia permaneceu ao seu lado, oferecendo amor e apoio. Ela sabia que a recuperação seria longa, mas a determinação e o amor delas eram mais fortes do que qualquer dificuldade que pudessem enfrentar. Com Maya finalmente a salvo e na companhia de Flávia, ambas encontraram um novo começo, juntas, prontas para enfrentar o que viesse pela frente.
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Esse foi curtinho.