momentos de vitoria

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Na manhã seguinte, o sol entrava timidamente pelas cortinas, iluminando suavemente o quarto de Maya e Flávia. Flávia ainda dormia profundamente, os traços de sua expressão agora calmos e relaxados após a noite difícil. Enquanto isso, Maya já estava acordada há algum tempo, decidida a começar o dia de forma especial.

Ela silenciosamente saiu da cama, sem acordar Flávia, e foi até a cozinha. Queria preparar algo que mostrasse o quanto se importava e como estava ali para ela, em todos os momentos. Preparou cuidadosamente o café da manhã, escolhendo os ingredientes com carinho. Frutas frescas, suco de laranja, torradas crocantes com abacate e ovos mexidos, além do café que Flávia adorava.

Quando tudo estava pronto, Maya montou uma bandeja com as flores favoritas de Flávia ao lado da comida, as mesmas rosas brancas que ela sempre adorava receber. Com um sorriso satisfeito no rosto, ela voltou ao quarto com a bandeja nas mãos, tentando fazer o mínimo de barulho possível.

Flávia começou a se mexer na cama, sentindo o aroma delicioso do café fresco no ar. Seus olhos se abriram lentamente, e a primeira coisa que ela viu foi Maya parada ao lado da cama, segurando a bandeja e sorrindo carinhosamente.

— Bom dia, amor — Maya disse com a voz suave, colocando a bandeja sobre as pernas de Flávia. — Fiz o café da manhã pra você.

Flávia, ainda um pouco sonolenta, abriu um sorriso largo e surpresa. — Você é incrível — ela disse, os olhos brilhando de felicidade. — Não precisava...

— Eu queria — Maya respondeu, inclinando-se para beijar a testa de Flávia. — Quero que você tenha um dia perfeito, assim como você faz o meu ser todos os dias.

Flávia olhou para a bandeja e viu o quanto Maya havia se esforçado, o cuidado em cada detalhe. Ela pegou uma das torradas e deu uma mordida, sentindo o sabor delicioso, enquanto Maya se sentava ao seu lado na cama.

— Tá perfeito — Flávia murmurou, ainda saboreando a comida. — Você faz tudo parecer tão fácil, Maya.

Maya sorriu e pegou uma das mãos de Flávia. — Tudo fica fácil quando é por você. Eu te amo tanto, Flávia.

Flávia colocou a comida de lado por um segundo, puxou Maya para mais perto e a beijou com todo o amor que sentia. — Eu também te amo, Maya. Mais do que consigo explicar.

A manhã foi lenta, cheia de carinho, conversas leves e risos. Elas ficaram juntas na cama, aproveitando o momento, sem pressa de enfrentar o mundo lá fora. Era como se, naquele instante, nada mais importasse além do amor que compartilhavam. Uma manhã perfeita, recheada de amor e cuidado.

Flávia olhou para Maya mais uma vez, sentindo seu coração cheio de gratidão. — Não sei como eu tive tanta sorte de te encontrar.

Maya sorriu, acariciando o rosto de Flávia. — A sorte foi toda minha.

Naquele dia especial, Flávia estava radiante. Ela vestia a camisa rubro-negra número 13, o número que Maya havia escolhido para sua estreia no Flamengo. O "13" não era só um número qualquer — era o símbolo de um dia que mudou suas vidas, o dia em que Maya a pediu em namoro. Cada vez que Flávia olhava para aquele número estampado nas costas da camisa, seu coração se enchia de lembranças e amor.

Ao entrar no estádio, Flávia sentia a energia vibrante ao seu redor. A torcida do Flamengo estava em peso, e o clima era de pura emoção. Mesmo em meio ao barulho ensurdecedor, ela só tinha olhos para Maya, que estava prestes a fazer sua estreia pelo clube carioca.

De longe, Maya encontrou o olhar de Flávia na arquibancada e sorriu largamente. Aquele sorriso que fazia o mundo de Flávia parar. Maya sabia o quanto aquele dia significava para as duas. Além de ser sua estreia em um novo clube, era também um lembrete de tudo que haviam construído juntas. O "13" na camisa dela era um tributo ao relacionamento delas, ao dia em que Maya se ajoelhou com aquele buquê de flores e pediu Flávia em namoro.

Entre Odiar E AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora