ponto de equilíbrio

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Gente, eu sei que mereço apanhar, mas eu esqueci do cll ontem kkkkkkk desculpaaaaa, vou compensar, prometo
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Quando Maya e Flávia chegaram em casa, o ambiente estava silencioso. Helena e Heitor, exaustos do dia cheio de brincadeiras, estavam profundamente adormecidos em seus berços. A tranquilidade que pairava no ar contrastava com a agitação interna de Flávia. Ela ainda estava visivelmente abalada pela reaparição de Diogo, e Maya, sempre atenta aos sentimentos da esposa, notou o nervosismo dela logo que fecharam a porta atrás de si.

Flávia se dirigiu automaticamente ao sofá, sentando-se com um suspiro pesado. Sua mente ainda estava cheia de pensamentos perturbadores, mesmo com os filhos seguros e dormindo. Maya, percebendo o estado emocional da esposa, caminhou até ela e sentou-se ao seu lado, pegando delicadamente sua mão.

—Eu sei que você está preocupada— Maya começou, com a voz suave, mas firme. —Aquele momento no CT foi assustador, e é natural você estar nervosa agora. Mas eu estou aqui com você, sempre. Diogo não pode nos atingir.

Flávia olhou para Maya, seus olhos refletindo a confusão e o medo que ainda sentia.—Eu pensei que ele estava fora das nossas vidas para sempre. Só de vê-lo ali, tão perto, me deu calafrios. Não sei o que ele quer, Maya... e isso me assusta.

Maya apertou a mão de Flávia com mais firmeza, tentando transmitir toda a segurança que sentia.—Eu entendo, amor. Ver alguém do passado assim, depois de tanto tempo, mexe com a gente. Mas o que importa é que nós somos uma família forte. Você, eu, Helena, Heitor... Nós vamos enfrentar qualquer coisa juntas, como sempre fizemos.

Flávia respirou fundo, tentando absorver o conforto nas palavras de Maya.—É só que... ele parecia tão determinado. E Júlia estava com ele. Eu não sei o que pensar. Eles foram parte de nossas vidas por tanto tempo, e agora reaparecem assim.

Maya envolveu Flávia em um abraço, puxando-a gentilmente para perto.—Eles são parte do passado, Flávia. E o passado não pode nos machucar mais. O que temos agora é muito maior do que qualquer coisa que eles possam tentar fazer. Nós construímos uma vida juntos, cheia de amor e com nossos filhos. E isso é algo que ninguém pode tirar de nós.

Flávia descansou a cabeça no ombro de Maya, sentindo o calor e a proteção do abraço. Aos poucos, a tensão em seu corpo começou a se dissipar. —Você tem razão... Não podemos deixar que eles interfiram na nossa felicidade.

Maya sorriu, beijando o topo da cabeça de Flávia.—Exatamente. E você sabe que, se qualquer coisa acontecer, nós vamos enfrentar isso juntas. Sempre juntas.

Depois de alguns minutos em silêncio, apenas sentindo a presença uma da outra, Flávia suspirou mais leve, olhando para Maya. —Obrigada por ser meu ponto de equilíbrio. Eu não sei o que faria sem você.

Maya sorriu suavemente.—Você nunca vai precisar descobrir. Porque eu vou estar aqui, em cada passo, em cada desafio, do seu lado.

As duas ficaram ali, abraçadas, no sofá da sala, enquanto a casa permanecia em paz. Os gêmeos dormiam tranquilamente, alheios ao que havia acontecido, e o som suave de suas respirações trazia uma sensação de segurança para Maya e Flávia. Naquele momento, o mundo lá fora parecia distante, e o que importava era a força que tinham uma na outra.
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Enquanto estavam abraçadas no sofá, Maya e Flávia, tentando relaxar após o dia tenso, decidiram dar uma olhada nas redes sociais. Mas, logo que abriram seus celulares, viram que várias páginas de fofoca já haviam começado a espalhar notícias sobre a reaparição de Diogo e Júlia no Centro de Treinamento.

—Olha isso—Flávia disse, mostrando para Maya um post de uma página famosa de fofocas que dizia: 'Ex-namorados de Flávia e Maya aparecem juntos no CT. Seria coincidência ou algo a mais?'

 Seria coincidência ou algo a mais?'

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Maya revirou os olhos.—Essas páginas sempre tentam criar histórias onde não existem. Como eles conseguem essas informações tão rápido?

Flávia, ainda um pouco tensa, suspirou. —Não sei, mas isso só aumenta minha ansiedade. Agora vão começar a especular um monte de coisa, e as pessoas vão ficar comentando sobre nós de novo.

Antes que pudessem mergulhar mais fundo no assunto, foram interrompidas pelo som de choro vindo do quarto dos gêmeos. Ambos trocaram olhares e imediatamente se levantaram, deixando os celulares de lado. O mundo externo, com suas fofocas e especulações, não importava naquele momento.

Ao chegarem ao quarto, encontraram Helena e Heitor se mexendo em seus berços, chorando com fome e sonolentos. As expressões preocupadas de Maya e Flávia suavizaram instantaneamente. Os problemas que enfrentavam no mundo lá fora pareciam pequenos diante da realidade de serem mães e cuidarem de seus filhos.

—Vamos cuidar deles primeiro—Maya disse, com um sorriso tranquilizador.—Depois lidamos com o resto.

Flávia assentiu, pegando Helena no colo enquanto Maya pegava Heitor. Aquele momento, cercado de amor e responsabilidade, era tudo que precisavam para lembrar o que realmente importava. Os sons de fofoca e os dramas externos ficavam para trás, substituídos pelo amor e pela conexão que compartilhavam com seus filhos.

Flávia se sentou na cadeira do quarto, embalando Helena com cuidado enquanto tentava acalmá-la. Maya, sempre prática, foi até a cozinha com Heitor nos braços para preparar o leite dos dois. Ao chegar, Maya colocou o menino na cadeirinha de amamentação e, percebendo que ele estava prestes a chorar, começou a fazer palhaçadas e conversar com ele.

—Ei, campeão, olha só a mamãe boba aqui! Quem vai ganhar o prêmio de bebê mais fofo?—Maya dizia enquanto fazia caretas e movimentava as mãos em frente ao rostinho de Heitor. Ele, distraído pelas expressões engraçadas da mãe, parou de choramingar e começou a sorrir, balbuciando algo que só ele entendia.

Maya riu e continuou a brincadeira, tentando ganhar mais alguns minutos de calma enquanto o leite aquecia.—Olha só, Heitor! Vou te contar um segredo: a gente tem o melhor time do mundo, sabia? Você, sua irmã, eu e a mamãe Flávia! Ninguém bate a gente!

Nesse momento, Flávia apareceu na porta da cozinha, com Helena ainda em seus braços, já mais calma. Ela riu baixinho ao ver a cena de Maya distraindo Heitor com suas palhaçadas. —Acho que a mamãe está se divertindo mais que ele—Flávia brincou, sorrindo.

Maya se virou, fingindo estar ofendida, mas rindo também.—Estou só mantendo a paz até o leite ficar pronto. Um trabalho duro, mas alguém tem que fazer.

Flávia se aproximou e se inclinou para beijar Maya na testa, ainda rindo da cena. —Você está fazendo um ótimo trabalho, como sempre.

As duas se entreolharam, compartilhando um momento de leveza e cumplicidade em meio à rotina cansativa.
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Esperam que tenham gostadooo
Um xero

Entre Odiar E AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora