35 - Voltando

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Todos ainda estavam atordoados, olhando para mim e depois uns para os outros como se esperassem para ver quem entraria para ajudar. Virei-me para Intuorn, que estava ali congelada como uma estátua.

— In, por favor, ajude.

“...”

— Intuorn!

Minha voz, que nunca soara tão furiosa antes, assustou a jovem senhorita. Ela correu rapidamente, parecendo nervosa.

— Como posso ajudar?

— Chame uma ambulância. Não, isso é muito lento. Precisamos levá-la para o hospital nós mesmos.

— Você tem certeza?

— O que há de errado em levar alguém para o hospital?

— Mas não a conhecemos. Ela pode ser uma golpista que acorda e nos acusa de machucá-la…

Quando olhei para ela, Intuorn parou de falar e colocou o braço sob a axila.

— Tudo bem, vamos ajudá-la a ir para o carro. Mas é bem longe. Talvez devêssemos pedir ajuda às pessoas por aqui.

No choque inicial, todos pareciam congelados, mas assim que a situação se acalmou, as pessoas correram para ajudar. Um sujeito grande se ofereceu para carregar a pessoa inconsciente até o carro, nos poupando do trabalho devido às nossas limitações físicas. Intuorn, sentada na frente, nem olhou para a paciente, sua mente cheia de preocupações de que ela pudesse me conhecer e me levar embora.

Cerca de quinze minutos depois, chegamos ao hospital mais próximo e comecei a preencher os formulários, sem saber quem ela era até que Intuorn me entregou sua carteira. Só então percebi o que deveria fazer.

— Obrigada.

— Sem problemas.

Abri a carteira e tirei seu cartão de identificação para preencher seus dados. Fiquei olhando para o nome por um momento.

'Renu Siva-amphan'

Enquanto lia o nome, segurei a caneta com força. Este nome era familiar. Era o nome mencionado às 8:08 PM na noite que Jenpob me deixou na beira da estrada e de Ong, que sempre mencionava isso. E quando eu acidentalmente deixei escapar quando nos conhecemos...

Professora...

Professora Renu...

Ela era a Professora Renu, a que me ligou naquela noite. Ela era definitivamente alguém que eu conhecia. A segunda pista, além de Ong, era essa pessoa.

— Você está bem? Por que está tão quieta? — Intuon, que estava me observando por um tempo, perguntou, me tirando dos meus pensamentos. Eu sorri para ela.

— Ah, só estou tentando soletrar o nome da professora.

— Professora?

— Quero dizer, o nome dela... o que há de errado comigo? — Eu balancei a cabeça, percebendo que deixei escapar muita coisa.

— É, o que há de errado com você? Você está fora do seu personagem hoje.

— Como assim?

— Você gritou comigo.

— Sério? Ah... desculpe. Eu não percebi. — Dei um pequeno sorriso seco como um pedido de desculpas. — Não fique brava, ok? Eu estava muito preocupada com a paciente.

— Sim, muito preocupada. Você a conhece?

'Elas se conhecem...'

'Se sim, o que devo fazer...'

Ritmo Vol. 2 - Você é o Ritmo do meu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora