Eu queria que aquela fantasia fosse eterna

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Sim, demoramos um tempo para voltar. E sim, a culpa é toda da An da Gel (ler-se Vivi, a mais irresponsável desse site).


Minha vida andou bem louca, bem atribulada, cheia de funções (e nisso eu atribuo o trabalho, vida pessoal e afins), mas também ao fato que eu não tava muito bem da cabeça pra escrever (e talvez ainda não esteja, mas é problema meu) e acabou resultando nisso: atrasinho BÁSICO nessa história que amo.


Quem me conhece de VERDADE (em caixa alta pra enfatizar) sabe que o que eu produzo é por amor, e aos que leem. E nada me parte mais o coração que deixar quem eu gosto esperando por algo que eu posso resolver. Então a todas que me cobraram, e que gostam do que eu e Luana produzimos, meu mais profundo e singelo pedido de desculpas :( não irá se repetir.


Bem vindas de volta! Espero que gostem


Beijinhos,


Vivi.


***


— Alexandre, dá prô'ce andar devagar, macho? Eu tô tontinha! — Giovanna dizia a passos de mim, suando naquele resto de pano que ela chamava de roupa em meio o calor infernal que tava naquela beira de praia, me vendo correr de novo disparado para o mar.


Voltei para a areia onde ela estava, me ajoelhando aos seus pés, puxando ela pelas coxas com as mãos, da maneira mais romântica e maluca que eu poderia fazer, apertando sua pele, pra grudar ela na minha.


— Deixe de reclamar! Ó pra esse mar, mulher! Olha essa vista. Essa natureza. — respondi, desejando cada cantinho daquele corpo de ninfa que ela tinha. — Viva a natureza. Viva a mãe natureza.


Senti uma revirada no estômago quando ela me encarou com os olhos de malícia enquanto que eu falava isso com a voz de cachorro e com as mãos cravadas na sua pele, o que a fez olhar pros lados e ver que algumas pessoas nos encaravam naquela praia.


Cena clássica de casal sem limite. E eu não tava nem ai e nem chegando.


— Ô amor, tem gente olhando. — falei, sem mexer os lábios.


— E? Nunca viram mulher gostosa não, é? — disse, apertando sua bunda. — Tá cansada de praia não, nega?


— Um tantinho. Fadiga, né? — disse, se jogando na areia comigo, toda manhosa pro meu lado. — Sem contar que eu ainda tô enjoada, 'crêdita bem? E eu tenho que ver a roupa pro aniversário da tua prima de noitinha. A Alicia disse que cê levava a gente pra resolver isso.


— Eu disse, foi? — moleca malandra. Já queria que eu gastasse meu dinheiro comprando as bagaceiras de adolescente que ela me pedia. — Tá bom, tá bom... Eu também tô doido pra descansar um pouquinho antes da noite. Deu pra matar um tasco de saudade que eu tava desse mar. — disse, contemplando a vista, deitado de qualquer jeito, vendo o mar sob o ângulo do corpo dela, o próprio Corcovado Sotero-Mineiro.

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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