PRÓLOGO - REVELADA NA ESCURIDÃO (DEGUSTAÇÃO)

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Seu feedback é muito importante para a construção desta obra e espero que ela alcance cada vez mais leitores pelo mundo!

Agradeço aos leitores do Brasil, Angola e Portugal. Sou grato por tudo e nem imaginava que minha história chegaria a tudo isso! Estou muito feliz e motivado em continuar criando histórias do gênero thriller.

Ainda não sei se Desaparecida da Penumbra será uma Trilogia, (em breve terei essa decisão), mas haverá Revelada na Escuridão, ao menos com 50 capítulos, incluindo Prólogo e Epílogo. Espero que gostem! 

Estou escrevendo com toda a minha paixão pela literatura e carinho! 

Sobre REVELADA NA ESCURIDÃO: Os capítulos iniciais serão publicados na primeira semana de Outubro! Aguardem um pouquinho só, que já já tem mais! :)

Até breve! <3

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REVELADA NA ESCURIDÃO

Prólogo - Degustação 

Narrado por Mariana

Depois que saí da floresta em que havia me enfiado, havia barro por todo o meu corpo, caí de quatro na estrada, mas eu estava longe da cidade. Tentei caminhar debaixo de chuva mesmo, mas meu corpo estava todo dolorido, eu precisava parar, pois meu filho estava prestes a nascer e nem era pra acontecer ainda. Eu sentia uma dor lancinante vinda da barriga, percorrer pela minha espinha e me deixar zonza.

Olhei em direção da escuridão e vi uma luz, era um caminhão se aproximando, quando ele iluminou meu corpo, ele freou, fazendo os animais na carroceria mugirem assustados com a parada brusca.

- O que você faz aqui a uma hora dessas?! - perguntou o homem, abaixando o vidro e falando de dentro do caminhão.

Ele saiu lá de dentro depressa e ajudou a me levantar do chão enlameado.

- Não pode ser! – ele disse olhando na direção do meu rosto.

Olhou em seus olhos.

- Você não estava mort...

- Morta? - completei - Sim estava, mas voltei à vida para resolver muitas coisas que ficaram para trás por conta dos meus medos e do meu problema alcoólico.

O homem estava incrédulo, a chuva salpicava seu rosto e seu chapéu de vaqueiro.

- Estou indo para a fazenda do seu pai, Mariana. Ele vai ficar feliz...

O interrompi:

- Não, não vai. Não quero que ele me veja, não ainda. - respondi - Só quero que você me tire daqui agora mesmo, por favor e me leve para um hospital.

Pedi e ele assentiu, me ajudando a subir no banco do carona. Olhei para trás, haviam algumas vacas ali dentro. Não estavam se molhando, havia um teto sobre elas.

O homem, pelo que me lembrara, era Renan, ele não era tão velho, tinha a idade de Gabriel. Ele me fitava preocupado enquanto procurava em suas coisas algo para me agasalhar.

- Você poderia me contar o que aconteceu - disse ele - se puder, claro.

- Por enquanto não, Renan. Outra hora - eu gemi com mais uma contração.

O caminhou demorou pra ser tirado dali daquele barro, manobrou de um lado para outro, as vacas mugiam ao fundo e eu sentia uma dor forte invadindo toda a minha fisionomia.

- Você vai ter um filho? - ele perguntou admirando minha barriga - Eita!

Gemi, enquanto ele virava o rosto enrubescendo.

Meus peitos estavam à mostra, pois meu vestido havia se rasgado no meio da floresta e havia esquecido daquele detalhe, tentei puxar ele mais pra cima e Renan jogou pro meu lado sua jaqueta jeans.

- Muito obrigada - agradeci, tentando me aquecer nela.

Ele permaneceu em silêncio até chegarmos ao hospital.

- Chegamos, Senhorita... - ele disse, saindo do caminhão assim que estacionou e vindo me ajudar a descer as escadas.

Assim que desci, ele me segurando, olhei para as luzes que iluminavam a recepção, coloquei minha mão sobre a minha barriga e pensei comigo mesma, que muitas coisas em minha vida iriam mudar a partir daquele momento.


Desaparecida na penumbraOnde histórias criam vida. Descubra agora