Capítulo 17 - Vestiário

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Diário de Mariana

Os horários não batiam. Gabriel saía de casa cedo e voltava à tarde dos treinos, tê-lo em casa era raro. Agora que ele estava cada vez mais se empenhando nos jogos, seria impossível encontra-lo em casa.

Antes que anoitecesse avisei minha mãe que iria à biblioteca pegar alguns livros religiosos e de culinária. Saí de casa depressa e mudei de direção assim que me afastei de casa. Fui em direção ao campo de futebol.

Não era tão longe a pé, atravessei o parque depressa e segui em direção à floresta. Antes de chegar a ela, virei à esquerda e entrei por um portão gradeado. Mais alguns metros e já estava no campo.

Alguns garotos treinavam no gramada e pulei de susto quando alguém falou comigo bravo:

- O que você está fazendo aqui? - disse Gabriel irritado - Vai embora.

- Vim ver você treinar.

- Se seu pai souber que veio aqui ele te mata.

- Nosso pai e ele não vai saber.

Ele fechou os olhos e passou as mãos no cabelo encharcado de suor.

- Vem comigo - disse ele e o segui.

Fomos para um dos vestiários. Aquele parecia abandonado.

- Aqui ninguém nos verá... - ele comentou. - Nós não devíamos fazer isso Mariana.

Coloquei o dedo em seus lábios pedindo por silêncio e desci devagar, me ajoelhando. Abaixei seus shorts até o joelho. Antes que eu pusesse minha boca o pênis dele cresceu a minha frente.

- Não podemos, Mariana...

- Quietinho... - disse e em seguida coloquei minha boca em seu membro, engolindo-o com calma. Ele gemeu. Segurei sua bunda com as mãos e ele empurrou seu corpo para frente e o seu pênis adentrou minha garganta.

Ele gemia de prazer e quanto mais eu chupava mais ele queria. Sua mão passou por meus cabelos espalhando-os e empurrando cada vez mais para ele com força. Ele gostava de me sufocar e eu gostava de ser sufocada por aquele pênis cumprido e perfeito.

Meus joelhos doíam ao sentir o piso sujo do vestiário abandonado. Ele demorado um bocado para chegar ao clímax, mas continuei onde estava. Ele gostava de me ver com seu pênis dentro da minha boca. Quando ele fez de tirar, puxei de volta e suguei a glande com vontade. Ele segurou-se para não gritar de prazer e quando percebi, suas sementes escorreram por minha face e caíram no vale de meus seios, quentes e apetitosas.

Ele guardou o membro nos shorts, enquanto me levantava e lavava o rosto e os seios na pia imunda do vestiário.

- Continuo dizendo que isso é errado.

- Algo errado, mas tão bom, não concorda?

- Você mesmo não tendo meu sangue continua sendo minha irmã. Isso não muda.

Ele sempre estragava o clima...

Saí do vestiário assim que ele desapareceu no campo de futebol. À noite tinha certeza que ele viria ao meu quarto... ele havia gostado do havíamos feito.

Desaparecida na penumbraOnde histórias criam vida. Descubra agora