Capítulo 2 - A visita

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Narrado por Meredith

3 MESES ANTES

Visitar a meio irmã bêbada de um policial honesto era meio complicado, pois Gabriel não podia saber, senão ele terminaria a nossa amizade.

A casa de Mariana encontrava-se à semi-luz, mas podia se ver lixo por toda a casa, ela não a limpava fazia algum tempo. Dois dias sem ir ali era o bastante para ela deixar a casa outra vez desorganizada.

Garrafas vazias de Martini e Vodca eram encontradas por todo o canto da casa e o cheiro ali era forte demais para pessoas com o estômago fraco. Sorte que eu era uma Agente Forense, já senti cheiros bem piores do que de bebida, urina e vômito.

- Mariana? - chamei por ela e segui em direção da cozinha. A comida que havia comprado estava em cima da mesa como havia deixado. Ela não tocou.

Voltei à sala e segui para o andar de cima. Um vento gelado descia pelas escadas, subi os degraus e me direcionei para seu quarto. A janela estava aberta e a chuva lá fora molhava o piso de madeira e a cama. Corri para lá e a fechei.

Acendi a luz. Em cima do criado-mudo encontrava-se um maço de cigarros pela metade e algumas moedas, já no chão o seu celular com a tela apagada.

Peguei o aparelho e o liguei. Havia uma mensagem na tela que dizia.

"É melhor você tomar cuidado conosco!"

Fiquei arrepiada. Aquilo era uma ameaça?

Coloquei o celular no bolso e saí dali, pois a casa podia ser uma possível cena de crime. Liguei para Gabriel e ele disse gritando: "Que Mariana se exploda, é isso que ela merece!" Desliguei a ligação e acionei outro policial.

Em 48 horas foi constatado o desaparecimento de Mariana. Para onde ela tinha ido?

A Senhora Palmer havia informado a um dos policiais que a vizinha, aquela vagabunda, havia saído apressada no meio da chuva há três dias, com sintomas de embriaguez e se embrenhado na mata.

- Deus queira que aquela mulher tenha ido embora... - disse a senhora Palmer mancando e voltando para dentro de sua residência.

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Desaparecida na penumbraOnde histórias criam vida. Descubra agora