79 - Tom Hiddleston

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"A vida é feita de pequenas coisas, e o amor é a maior delas

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"A vida é feita de pequenas coisas, e o amor é a maior delas."

***

A luz suave do abajur era a única coisa iluminando o quarto, projetando sombras suaves nas paredes enquanto eu olhava para o pequeno ser em meus braços. Allen se contorcia, o rosto rosado e os olhos apertados, prestes a começar a chorar de novo. Eram quase três e meia da manhã, e o relógio do criado-mudo parecia zombar de mim, como se soubesse que meu corpo implorava por mais algumas horas de sono. Mas eu estava ali, de pé, no meio da quarta troca de fralda da noite.

— Você acha que ele faz isso de propósito? — Perguntei em um sussurro, tentando manter meu humor enquanto tirava a fralda usada de Allen. — Ele espera a gente cair no sono profundo só para nos testar, tenho certeza.

Tom, deitado na cama, resmungou e se mexeu, o cabelo todo bagunçado e os olhos mal abertos. Ele estava acordado, mas claramente tão exausto quanto eu. Com a voz rouca de sono, ele disse:

— Eu estou começando a acreditar que ele tem um plano, sim. Esse é o verdadeiro teste de resistência, e nós dois estamos falhando miseravelmente.

Eu ri baixinho, colocando a nova fralda em Allen com um suspiro.

— Se for uma competição, então ele está ganhando. Eu daria qualquer coisa por cinco horas seguidas de sono.

Tom soltou um bocejo longo, sentando-se lentamente na cama.

— Cinco horas? — Ele olhou para mim, os olhos brilhando com uma leve diversão. — Eu topo cinco dias. Fechados em um quarto de hotel com blackout nas janelas, sem barulhos, sem fraldas... só silêncio e travesseiros macios.

A ideia parecia quase tentadora demais. Eu sorri para ele, ainda segurando Allen, que agora estava mais calmo e piscava os olhinhos, lutando contra o sono.

— Se você conseguir fazer Allen dormir agora, prometo que a gente marca esse quarto de hotel.

Tom riu, se levantando com uma lentidão que mostrava o quanto estava cansado. Ele esfregou o rosto com as mãos, o que só bagunçou ainda mais o cabelo, e se aproximou de mim, pegando Allen com todo o cuidado do mundo.

— Temos um trato, então. Se eu conseguir fazer esse pequeno terror adormecer, vou cobrar minha estadia no hotel.

— Fechado. — Respondi, entregando Allen para ele. — Mas não vale usar truques britânicos de persuasão.

Ele deu uma risada suave e começou a embalar Allen, balançando-se de um lado para o outro com aquela serenidade que só ele tinha. Eu aproveitei o momento para me afastar e ir até a cozinha preparar uma mamadeira. O som dos meus passos ecoando na casa silenciosa me trouxe um momento raro de paz, mas mesmo assim, o cansaço parecia fazer meus pés pesarem toneladas.

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