56 - Bucky Barnes (PARTE I)

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"O diabo em seu ombro, sussurra em seu ouvido

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"O diabo em seu ombro, sussurra em seu ouvido."

***

Bucky Barnes acordou em um galpão sombrio, onde uma cabine de vidro o mantinha preso, com seus braços e pernas imobilizados. Diante dele, um homem desconhecido o encarava.

— Senhor Barnes, que bom que acordou — disse o homem com um sorriso quase diabólico. — Ouvi muito falar de você, James Buchanan Barnes, ou devo chamá-lo de Soldado Invernal?

Bucky estremeceu ao ouvir as palavras do homem e tentou se soltar.

— Não se esforce, soldado. Esta belezinha foi feita de vibranium, um presente que trouxe de Wakanda especialmente para você — o homem disse com um sorriso sádico.

— Como conhece Wakanda? — Bucky perguntou cauteloso, com receio do que poderia vir a seguir.

— Fui fazer uma visitinha. Não preciso dizer que não fui bem-vindo, né?

O homem sentou-se em uma cadeira próxima a Bucky.

— Eles não são muito receptíveis — ele colocou a mão no peito em falsa ofensa pelo que aconteceu no reino de T'Challa.

— Quem é você? O que quer? — Barnes perguntou impaciente.

O homem levantou-se, ficando cara a cara com Bucky, que permanecia impassível.

— Direto! Gostei. Quem eu sou? Um homem cuja vida foi destruída pelo Soldado Invernal. O que eu quero, senhor Barnes? Vingança — ele declarou com um olhar carregado de ressentimento.

Nesse momento, a porta do galpão se abriu e dois homens entraram, segurando os braços de uma mulher que lutava desesperadamente para se soltar. Bucky, ao focar na mulher, sentiu todo o seu sangue se esvair do corpo e um arrepio assustador percorrer a espinha. Seus olhos se arregalaram ao reconhecer a pessoa que estava sendo trazida à força para perto dele. Era alguém que ele jurou proteger. Era Sn.

Ao perceber a presença dela, Bucky sentiu sua respiração falhar e uma mistura de emoções o invadiu. Raiva, culpa, medo. Ele sabia que precisava agir rápido para proteger S/n, mas estava preso, incapaz de fazer qualquer coisa enquanto estava amarrado naquela cabine de vibranium.

— Olá, Sn! — O homem disse. Seu sorriso era psicótico, o que fez o estômago de Sn revirar. — É um prazer conhecê-la. Espero que meus homens não a tenham tratado mal. Uma moça bonita como você deve ser tratada como uma rainha.

Bucky tentou se soltar, mas as amarras eram firmes, mantendo-o preso enquanto ele enfrentava o homem com determinação.

— Fique longe dela! — Sua voz soou firme e irritada. — Deixe-a ir. Se você tem algum problema comigo, resolva comigo, não envolva ela nisso. Ela não tem culpa de nada.

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