81 - Tom Hiddleston

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"Apenas uma noite, mas parece que estamos vivendo um sonho

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"Apenas uma noite, mas parece que estamos vivendo um sonho."

***

A noite estava perfeita. Chris e Alba tinham acabado de se casar, e a festa era exatamente o que todos esperavam: elegante, descontraída e cheia de amor. A felicidade estava no ar, e como madrinha, me sentia honrada de estar ao lado deles, assim como Scarlet, que ria ao meu lado, e os outros amigos próximos. Era uma noite para celebrar.

Entre os muitos convidados estava ele, Tom Hiddleston. O charme britânico que fazia qualquer um parar para prestar atenção, e aquele sorriso... Deus, aquele sorriso! Sempre me pegava admirando-o de longe, nunca esperando realmente ter a chance de uma conversa. Mas hoje, algo estava diferente. Havia uma certa tensão no ar, uma promessa de algo a mais.

Com uma taça de champanhe na mão, fui para o jardim. Precisava de um pouco de ar. Eu sabia que Tom estava lá dentro, conversando e encantando a todos, mas naquele momento, estar perto dele parecia impossível para o meu coração acelerado.

Mas, como se o destino estivesse brincando comigo, ouvi aquela voz rouca e familiar bem atrás de mim.

— Eu estava procurando uma desculpa para escapar também. Posso me juntar a você?

Virei-me lentamente, e lá estava ele, Tom, com sua postura impecável e aquele sorriso malicioso no canto dos lábios. Ele segurava uma taça de champanhe, e seus olhos azuis me analisavam de cima a baixo de maneira discreta, mas intensa.

— Claro — respondi, tentando manter a calma enquanto meu coração disparava. — O jardim parece o lugar perfeito para fugir da agitação.

Ele deu um passo à frente, seu olhar firme em mim, como se estivesse descobrindo um segredo.

— Ou talvez seja o lugar perfeito para boas conversas, longe de distrações.

Eu não sabia como responder a isso. As palavras não pareciam suficientes, e os olhares que trocávamos carregavam muito mais significado do que qualquer frase que eu pudesse formular. A proximidade dele me fazia sentir o corpo quente, como se a simples presença de Tom Hiddleston mexesse com cada célula minha.

— Você estava linda na cerimônia — ele disse, sua voz baixa, quase íntima. — Difícil tirar os olhos de você.

Eu sorri, meio sem jeito, sentindo minhas bochechas corarem.

— Acho que você é quem sempre rouba a cena, Tom.

— É mesmo? — Ele arqueou uma sobrancelha, com um sorriso cheio de segundas intenções. — Achei que quem estivesse roubando a cena era você... pelo menos do meu ponto de vista.

O flerte estava claro, e eu podia sentir o calor subindo pelo meu corpo. Tentei me concentrar em algo, qualquer coisa, mas ele parecia saber exatamente o que estava fazendo. Cada palavra, cada movimento era calculado e perfeito. Tom era puro charme.

— O Chris me falou muito sobre você — ele continuou, inclinando-se um pouco mais, tão perto que eu podia sentir o cheiro amadeirado do perfume dele. — Sempre achei curioso o jeito como ele fala de você. Fala de como você é inteligente, independente, forte... e claro, linda.

Eu ri, tentando disfarçar o nervosismo.

— Chris é bom em exagerar.

— Não acho que ele exagere. Acho que ele é até modesto.

Meus olhos encontraram os dele, e por um segundo, o mundo pareceu parar. Eu estava completamente imersa naquele olhar, naquele momento que estava prestes a explodir em algo mais. Meu corpo inteiro estava em alerta, meus batimentos acelerados, e a tensão entre nós era palpável.

— Talvez eu deva ver isso por mim mesmo — ele sussurrou, sua voz baixa e carregada de intenção.

— Ver o quê? — perguntei, minha voz suave, mas cheia de expectativa.

— Quão encantadora você realmente é.

Sua mão roçou levemente meu braço, um toque quase imperceptível, mas que fez minha pele formigar. Ele estava tão perto agora que o espaço entre nós parecia inexistente, e meu corpo respondia a cada mínimo movimento dele. Eu podia sentir o magnetismo entre nós, o inevitável que estava prestes a acontecer.

— Tom... — comecei, mas minha voz falhou. Ele me olhava com tanto desejo, mas ainda com aquele respeito e admiração que me fazia derreter. Eu queria aquilo. Queria tanto que parecia difícil respirar.

Ele se aproximou ainda mais, sua boca agora a centímetros da minha. O calor de sua respiração tocava meus lábios, e eu podia sentir cada músculo do meu corpo vibrar com a proximidade.

— Eu estava esperando por esse momento — ele sussurrou, sua voz quase um sopro, mas tão carregada de desejo que fazia minhas pernas fraquejarem. — Por muito tempo.

Sem mais palavras, sua mão se levantou suavemente até meu rosto, seus dedos tocando de leve minha bochecha, e então ele fez o que eu estava esperando a noite inteira. Seus lábios tocaram os meus, de forma lenta, exploradora, como se estivesse saboreando cada segundo. O beijo começou suave, mas logo se tornou mais intenso, profundo, uma troca de desejos que já estava no ar desde o momento que nos vimos.

Eu me perdi naquele beijo, nas sensações, no gosto dele. Minhas mãos subiram até seus ombros, puxando-o para mais perto, querendo mais. Havia algo primal, algo inevitável acontecendo entre nós, e era impossível ignorar. Tom parecia saber exatamente como me tocar, como me beijar, como fazer meu corpo reagir.

Quando finalmente nos separamos, ambos respirando pesadamente, ele manteve seu rosto próximo ao meu, seus olhos brilhando com aquela mesma intensidade.

— Eu quero mais de você — ele murmurou, sua voz baixa e rouca, cheia de promessas. — Mas só se você quiser também.

O respeito em sua voz, misturado com o desejo, fez meu coração se aquecer. Ele queria ir além, mas estava me dando o poder de decidir.

Eu sorri, mordendo levemente o lábio, ainda sentindo o gosto dele.

— Eu também quero, Tom. Mas com você, sei que não preciso correr. Podemos saborear o momento.

Ele sorriu, aquele sorriso torto e perigoso que me fazia perder o fôlego.

— Devagar então. Prometo que cada momento valerá a pena.

E naquele jardim, sob as luzes suaves da festa, eu sabia que havia algo especial ali. Algo que poderia se transformar em muito mais, se ambos estivéssemos dispostos. E eu estava.

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