92 - Sebastian Stan

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"Se algum dia você se sentir perdido na escuridão e não conseguir ver o caminho, saiba que eu serei a luz a iluminar sua jornada

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"Se algum dia você se sentir perdido na escuridão e não conseguir ver o caminho, saiba que eu serei a luz a iluminar sua jornada."

***

A luz suave da manhã se filtrava pela janela, criando um ambiente acolhedor e mágico no quarto. Os primeiros raios de sol dançavam sobre as paredes, envolvendo tudo em um brilho dourado. Eu estava deitada na cama, ainda vestindo meu pijama de pelúcia, o tecido macio me abraçando como um cobertor. O aroma de café fresco e panquecas começava a se infiltrar pelo ar, misturando-se com risadinhas que vinham do andar de baixo. O som era inconfundível: minha filha, Clara, estava acordada e, com certeza, aprontando alguma travessura com o pai.

Levantei-me lentamente, espreguiçando-me enquanto um sorriso involuntário surgia ao pensar em como era bom ter aqueles momentos com eles. Quando desci as escadas, a cena que se desenrolava na sala era digna de um filme romântico, com um toque de comédia. Sebastian estava sentado no chão, cercado por um mar de brinquedos coloridos — carrinhos, bonecas e blocos de montar, todos esquecidos em meio à brincadeira. Clara, com seus cabelos encaracolados, que pareciam pequenos cachos de chocolate, e olhos brilhantes como estrelas, tentava colocar um chapéu de palha na cabeça de Sebastian, que olhava para ela com uma mistura de amor e diversão.

— Papai, olha! — Clara exclamou, puxando o chapéu, que caiu sobre os olhos de Sebastian, fazendo com que ele parecesse um personagem de comédia, um verdadeiro palhaço. Ele riu, um riso profundo e contagiante que sempre me fazia sentir em casa.

— Você está maravilhosa, meu amor! — ele respondeu, ajustando o chapéu com uma mão e sorrindo para ela, como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. O modo como ele a olhava, com tanta adoração e ternura, fazia meu coração aquecer como se estivesse envolto em uma manta quentinha. Era incrível vê-lo ser tão dedicado e presente, cada gesto seu transbordando amor paternal.

— E você, papai, está ridículo! — Clara começou a rir, e eu não pude conter a gargalhada que se seguiu, um som leve que preenchia o ar com alegria.

Sebastian se levantou, fazendo uma reverência exagerada, como se estivesse no palco de um grande teatro. — Eu sou o rei dos palhaços, e você, minha princesa, tem o poder de me transformar! — disse, colocando as mãos sobre o coração de maneira dramática, seu olhar cheio de humor.

— Eu gosto mais do seu cabelo assim! — Clara declarou, puxando os fios bagunçados dele, e Sebastian fez uma cara engraçada, fingindo dor e levando a mão à cabeça como se tivesse sido atingido por um feitiço.

— Ei! — protestou, olhando para mim com um sorriso travesso, os olhos brilhando com diversão. — Você não vai me ajudar aqui? Essa garota está tentando me transformar em um monstro!

— Ela só quer seu bem, amor! — respondi, abraçando os dois em um momento apertado, sentindo a mistura de risadas e amor. A sensação de estar ali, em meio a risadas e brincadeiras, era tudo o que eu sempre quis, um lar repleto de felicidade.

— Vamos brincar de esconde-esconde! — Clara sugeriu, e os olhos de Sebastian brilharam com a ideia, como se um novo mundo de aventuras estivesse prestes a se abrir.

— Ótima ideia! — ele concordou, começando a contar até vinte em um tom dramático, enquanto Clara corria pela casa em busca de um lugar perfeito para se esconder. Eu assisti, cheia de amor, percebendo como éramos felizes juntos, cada momento se entrelaçando em uma tapeçaria de memórias.

A vida com Sebastian e Clara era cheia de momentos pequenos, mas significativos. Cada risada, cada abraço, cada olhar cúmplice que trocávamos tornava nosso dia especial. Enquanto eu observava meu amor ser o pai maravilhoso que sempre sonhei, sabia que não poderia pedir por mais nada. Era a simplicidade da vida cotidiana, transformada em pura magia pelo amor que compartilhávamos.

Aquela era a nossa felicidade, e era perfeita. Com um sorriso no rosto, me perguntei o que mais o dia poderia nos reservar, ansiosa por mais risos, mais brincadeiras e mais momentos que iriam aquecer nossos corações.


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