Jimin sempre viveu sua vida de forma controlada, meticulosa, até que é contratado pela imponente e enigmática empresa de Jeon Jungkook, um CEO que exala poder e perigo. No início, Jungkook parece apenas o chefe irresistivelmente sedutor, mas à medid...
"A loucura é a liberdade de ser quem realmente somos em um mundo que ninguém entende."🍊
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Acordo com o sol entrando pela janela, invadindo o quarto com uma luz irritante que me faz franzir a testa. Estico a mão automaticamente para o lado da cama, esperando encontrar o corpo de Jimin, mas tudo que toco são lençóis frios. Abro os olhos, a irritação começando a se formar. O banheiro está vazio e o silêncio é absoluto. Onde diabos ele foi?
Onde a praga ruiva se meteu?
Sento na cama, passo a mão pelos cabelos e encaro o relógio no criado-mudo. Dormi mais do que o normal. Eu nunca durmo tanto, mas admito que a noite de ontem me esgotou mais do que o habitual. De qualquer forma, isso não justifica Jimin sair sem me avisar. Não gosto disso. Gosto de controle, gosto de saber onde ele está e o que está fazendo. E, acima de tudo, gosto que ele saiba que não vai a lugar algum sem me avisar.
Levanto, coloco a camiseta que estava jogada no chão e desço as escadas com passos lentos e firmes. No andar de baixo, encontro meus irmãos já prontos, vestindo seus ternos impecáveis. Algo me diz que eles sabem onde Jimin foi, e a ideia de todos eles estarem conspirando em silêncio me irrita ainda mais.
— Onde ele está? — pergunto, mantendo minha voz controlada.
— Bom dia pra você também, pirralho moribundo. — Namjoon me corta me encarando. — Foi essa a educação que eu te dei?
— Bom dia. — falo revirando os olhos.
— Ótimo. — ele diz voltando a comer.
— Onde ele está? — Falo encarando o tico e o teco. ( Hoseok e Yoongi) Que estão com caras de sonsos.
Hoseok, Yoongi e Namjoon me olham como se não soubessem do que estou falando, fingindo ignorância. Um joguinho que eles gostam de fazer, mas para o qual eu não tenho paciência.
— Quem? — Hoseok questiona, com um sorriso sutil que só piora meu humor.
— Seu pai morto que não é. — respondo seco, cruzando os braços. — Onde está o Jimin?
Yoongi, como sempre, é o primeiro a abrir a boca com uma resposta sarcástica.
— Ui, calma, não precisa surtar, bela adormecida — diz ele, com aquele tom displicente. — Ele já foi.
Meus músculos se contraem com a frustração crescente, mas mantenho o controle.
— E por que vocês não me acordaram? — pergunto, o olhar passando por cada um deles.
