Capítulo vinte e dois.

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"Doce destino."🍊

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— Ah Jungook, um fodasse desse tamanhão pra você. — Park fala abrindo os braços como se estivesse medindo.

— Você está fazendo a porra dessa birra só porque eu mandei você fazer o seu trabalho? — pergunto soprando um riso. — Você é mesmo adulto?

— Cadê seu romantismo? — ele bufa irritado revirando os olhos. — Pra quem estava me levando no colo esses dias para todos os lugares, seu nível desceu bastante, e olha que você disse que faria de tudo para me ter, estou vendo mesmo.

— Céus. — balanço a cabeça em negação.

Eu não sei como cheguei aqui de novo, mas aqui estou. Olhando para ele com aquela cara de quem quer me matar, como se isso fosse mudar alguma coisa. Park Jimin... Esse desgraçado é um problema que eu deveria ter eliminado há muito tempo, mas toda vez que ele abre a boca, me deixa mais fascinado, como diabos isso é possível?

— Você acha que eu sou algum príncipe de conto de fadas, Park? O que você quer? Um pedido de desculpas, flores?

Estamos na empresa, três dias depois da merda que foi nossa ida à sorveteria. Achei que aquele dia tinha sido suficiente pra ele relaxar um pouco, mas não, o drama continua. Estamos numa sala que, claro, deveria estar sendo usada para trabalho, mas desde quando isso acontece quando Jimin está envolvido? Nunca, porque essa praga ruiva existe apenas para torrar minha paciência, que já é bem limitada.

— Você me trouxe até aqui pra me tratar assim? — ele pergunta, cruzando os braços, encarando-me com aquele fogo que eu sei que ele tenta esconder, mas falha miseravelmente.

— Eu te trouxe aqui para fazer o seu trabalho, não pra me questionar. — respondo, firme, aproximando-me dele. — Se você parasse com essa porra de drama por cinco minutos, talvez só talvez conseguisse fazer o que eu mandei.

Ele solta uma risada sarcástica, a cabeça jogada para trás, como se eu fosse a coisa mais ridícula que ele já viu.

Sinto vontade de matar e de cuidar dele ao mesmo tempo, estamos sempre brigando, puta que me pariu.

— "O que eu mandei"? Você acha que manda em mim? Jurou, né, sua peste bubônica? Acorda idiota.

Ele me desafia, e eu sinto o calor subir pela minha coluna, a adrenalina pulsando nas minhas veias. A verdade é que ele adora isso. E, no fundo, eu também.

— Você acha que não mando? — dou um passo à frente, fechando a distância entre nós. — Vamos testar essa merda, então. Vai lá, me desafia mais uma vez, e vamos ver quem manda em quem.

Jimin não recua, ele nunca recua, mas eu vejo o brilho nos olhos dele mudar. É a mesma merda de sempre. A provocação, a tensão, e então o inevitável.

Set me free - Dancing with fire.Onde histórias criam vida. Descubra agora