Jimin sempre viveu sua vida de forma controlada, meticulosa, até que é contratado pela imponente e enigmática empresa de Jeon Jungkook, um CEO que exala poder e perigo. No início, Jungkook parece apenas o chefe irresistivelmente sedutor, mas à medid...
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Sinto meu sangue fervendo enquanto observo os dois caras saírem correndo do quarto, quase tropeçando nas próprias pernas, com os olhos bem fechados como eu ordenei. Idiotas. Poderia acabar com eles agora, e uma parte de mim realmente quer fazer isso, mas... Vou deixá-los vivos por enquanto. Talvez seja mais divertido ver o medo estampado na cara deles da próxima vez que cruzarem comigo. O medo é uma ferramenta poderosa, e eu sei exatamente como usá-la.
Jimin está jogado na cama, ainda tentando recuperar o fôlego. Sua roupa está destruída, cada pedaço de tecido está rasgado por minha culpa. Ele me encara com aquela mistura de raiva e desejo, o que só faz tudo mais interessante. Ele me provoca como ninguém mais tem coragem, mas eu sempre acabo vencendo esse jogo. Sempre.
— Vai me deixar assim? — pergunta, em sarcasmo, o corpo ainda se ajustando à posição desconfortável na cama.
— Claro que não. — Murmuro, sem muita pressa. Mando uma mensagem para Yoongi. — O que você acha que eu sou, Park? Um monstro?
Ele ri, um riso curto e amargo.
— Quer mesmo que eu responda, baby? — pergunta.
Não respondo. Em poucos minutos, Yoongi bate na porta. Abro, e ele está com o mesmo sorriso irônico de sempre. Ele conhece bem minhas tendências. Talvez ele seja o único que realmente entende.
— Nem acredito que você deixou eles vivos — ele diz, rindo e me entregando a roupa.
— Ainda estou decidindo. — Respondo com indiferença, pegando as roupas da mão dele e fechando a porta com força.
Volto para o Jimin e jogo as roupas em cima dele. Ele as pega sem muita vontade, mas não tem outra escolha. O olhar que ele me lança está cheio de ressentimento, e talvez um pouco de agradecimento, mas ele nunca vai admitir isso.
— Ficou grande demais, mas é isso ou nada. — Digo, encostando-me na parede, cruzando os braços e observando-o vestir a roupa. Ele se debate um pouco, o tecido largo caindo sobre ele de forma desajeitada. Eu poderia rir, mas me mantenho em silêncio, meus olhos analisando cada movimento seu. Ele sempre tenta parecer no controle, mesmo quando está à beira do caos.
— Vai me deixar sair assim? — Ele pergunta, um pouco irritado.
— Queria o quê? Um desfile de moda? — Respondo friamente, meu tom de voz duro. — Ou é isso, ou nada, dondoca.
Jimin me olha, os olhos cheios de faíscas de desafio. Ele sempre tenta medir forças comigo, e por mais que eu aprecie o esforço, sei que ele vai acabar cedendo.
— Você acha que me controla, não é, Jeon? — Ele diz, ajeitando a jaqueta que está claramente grande demais. — Acha que, só porque tem esse ar de ‘fodão’, pode ditar o que acontece aqui.