capítulo cinco.

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Estou no elevador da empresa de novo, respirando aliviado porque, finalmente, duas semanas sem ver aquele maldito brutamontes. Jungkook, o lunático que apareceu para virar minha vida de cabeça pra baixo. Sério, o que aquele homem tem na cabeça? Desde o último encontro, fiquei me perguntando se ele não tem uma lista de problemas mentais que anda escondendo.

Psicopata? Com certeza. Usuário de drogas? Provável. Só pode ser, porque a forma como ele me prensou na parede naquela noite... parecia que ele ia me devorar inteiro com os olhos. Ridículo.

Dou uma ajeitada na gravata, olhando meu reflexo no espelho do elevador. Estava perfeito como sempre, mas eu gosto de garantir.

— Tô passado, chocado, tô bege! — Tae quase grita, quebrando meu devaneio com aquele seu jeito dramático.

Olho pra ele, arqueando uma sobrancelha.

— Do que você tá falando, Tate? — pergunto, sem paciência.

Ele ri, batendo o pé no chão, como se tivesse escutado a piada mais engraçada do mundo.

— Bicha, o caçula gostoso Jeon ficou tão pensativo sobre o que aconteceu que nem teve coragem de aparecer lá em cima ainda. Já faz duas semanas! — Tae balança o dedo na minha direção, cheio de certeza. — E você também parece pensativo...

Reviro os olhos dramaticamente, cruzando os braços.

— Pensativo uma ova, Tae. Estou é agradecendo aos céus que o psicopata do Jungkook sumiu por um tempo. Não sei o que aconteceu naquela noite, mas eu quase pedi uma ordem de restrição. — digo, com um toque ácido na voz. — Que o carro dele pegue fogo na próxima vez que ele tentar vir até aqui. Isso sim seria sorte.

Tae ri, obviamente se divertindo às minhas custas.

— Ai, por favor, Jimin, nem adianta. Ele pode ser maluco, mas você sabe que é gostoso. E você tava gostando do jogo, não se faz de difícil. — Tae diz, me cutucando com o cotovelo. — Eu te conheço, você adora sentir adrenalina.

— Gostando? — quase gargalho. — Teteco, eu não sei que filme você está assistindo, mas no meu, eu não sou o mocinho que cai de amores por um stalker lunático. Se ele acha que pode me assustar com aquele showzinho, tá muito enganado. Eu vou fazer ele engolir aquele olhar de psicopata com molho.

— Que exagero! — ele rola os olhos, mas eu vejo um sorriso se formando no canto dos lábios dele. — Você é tão pavio curto, Jico. Às vezes me pergunto como você ainda não teve um infarto.

— Porque eu sou resistente, meu bem. — respondo, apertando o botão para o andar do escritório como se estivesse socando. — Todos os Jeons, tirando o lunático, têm sido super agradáveis comigo. Mas esse homem... é uma aberração. Sério, deveria vir com um aviso de perigo estampado na testa.

Set me free - Dancing with fire.Onde histórias criam vida. Descubra agora